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Repórter Brasília

- Publicada em 25 de Setembro de 2017 às 00:08

Lava Jato amplia cerco a Lula


HEULER ANDREY/AFP/JC
O Supremo Tribunal Federal (STF) decide nos próximos dias se torna Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mais uma vez réu. Ele é acusado de liderar uma organização criminosa supostamente responsável pelo desvio de mais de R$ 2 bilhões para o PT, saídos da Petrobras e outros órgãos do governo. Depois de ter sido alvo da denúncia do "quadrilhão" do PT, que imputa ao petista como a figura central no esquema da distribuição de cargos entre políticos aliados do PT, PMDB e PP, a Lava Jato e seus desdobramentos ampliam o cerco ao ex-presidente petista. A cada dia, apesar da aposta das lideranças do Partido dos Trabalhadores, fica, mais difícil a concretização de seu plano de voltar ao Palácio do Planalto, na eleição de 2018. Se não bastasse a condenação pelo juiz Sérgio o Moro a nove anos e seis meses de prisão no caso do triplex do Guarujá além disso réu em seis ações penais e ainda denunciado em outros dois casos, Lula, agora, é alvo de mais investigações criminais abertas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal que podem resultar em processos por corrução, lavagem de dinheiro, tráfico de influência e obstrução de investigações. Com esse emaranhado de ações na Justiça, partidos parceiros, de esquerda, buscam caminhos alternativos para a eleição do próximo ano.
O Supremo Tribunal Federal (STF) decide nos próximos dias se torna Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mais uma vez réu. Ele é acusado de liderar uma organização criminosa supostamente responsável pelo desvio de mais de R$ 2 bilhões para o PT, saídos da Petrobras e outros órgãos do governo. Depois de ter sido alvo da denúncia do "quadrilhão" do PT, que imputa ao petista como a figura central no esquema da distribuição de cargos entre políticos aliados do PT, PMDB e PP, a Lava Jato e seus desdobramentos ampliam o cerco ao ex-presidente petista. A cada dia, apesar da aposta das lideranças do Partido dos Trabalhadores, fica, mais difícil a concretização de seu plano de voltar ao Palácio do Planalto, na eleição de 2018. Se não bastasse a condenação pelo juiz Sérgio o Moro a nove anos e seis meses de prisão no caso do triplex do Guarujá além disso réu em seis ações penais e ainda denunciado em outros dois casos, Lula, agora, é alvo de mais investigações criminais abertas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal que podem resultar em processos por corrução, lavagem de dinheiro, tráfico de influência e obstrução de investigações. Com esse emaranhado de ações na Justiça, partidos parceiros, de esquerda, buscam caminhos alternativos para a eleição do próximo ano.
Cenário sem Lula
Partidos de centro-esquerda já traçam cenário sem Lula para as próximas eleições. A incerteza em relação ao futuro do ex-presidente deixa inclusive aliados do PT como PCdoB e PDT preocupados e em busca de nomes sem a participação do líder petista. Parlamentares do PT, no entanto, continuam insistindo que não há alternativa dois, Lula é o candidato. A tendência de 2018 para algumas lideranças partidárias é que a eleição será pulverizada a exemplo do que foi em 1989 quando 22 candidatos disputaram o Palácio do Planalto. O presidente do PDT, Carlos Lupi, acredita que Lula não será candidato e o partido de Leonel Brizola aposta em Ciro Gomes que pode ter um crescimento exponencial caso o ex-presidente petista fique fora. Dentro do próprio Partido dos Trabalhadores existem lideranças que defendem a candidatura de Ciro. O deputado federal gaúcho Paulo Pimenta, por exemplo, já anunciou que, caso Lula não venha a concorrer, Ciro Gomes seria um bom nome.
Maçã do Brasil para a Índia
O deputado federal gaúcho Mauro Pereira (PMDB) avalia que o presidente Michel Temer (PMDB) está tranquilo e sua posição em eventos internacionais tem marcado forte sua disposição para que o Brasil amplie sua atuação, principalmente comercial com os demais países. Segundo o parlamentar, a posição do presidente Temer diante da solicitação de represarias à Venezuela defendida pelo norte-americano Donald Trump, de antes o diálogo, marcou presença nas relações com os demais países. Na análise de Pereira, as reformas são positivas e já começam a mudar o País. Disse que já sentiu isso na viagem que fez com Michel Temer à China, Rússia e Índia. O deputado lembrou também que a Índia, segundo mercado consumidor do mundo, abriu espaço para a exportação da maçã brasileira. Argumenta que, apesar de ser um país pobre, a maçã, que é um produto de preço acessível, terá uma posição de destaque no mercado indiano.
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