Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Repórter Brasília

- Publicada em 14 de Setembro de 2017 às 17:32

Reforma é decepção

Darcísio Perondi

Darcísio Perondi


LUIS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
"A reforma política é uma decepção." A afirmação é do deputado federal gaúcho Darcísio Perondi (PMDB), lamentando que o tempo está se expirando. Tem só mais 20 dias, e pouco está acontecendo sobre a reforma na Câmara. Ele diz que "a reforma política é um problema de nós parlamentares, nada tem a ver com o governo; nós deputados que estamos tendo incompetência para fazê-la. Eu sou pessimista. Acho que ela pode não dar em nada. Na quarta-feira, quase houve um acordo entre os grandes partidos, mas os pequenos se uniram e tiveram mais força no plenário, e não andou de novo". Segundo Perondi, "houve um acordo para votar o distritão ou o distrital misto, e acabar com as coligações, mas no decorrer das horas da noite os pequenos partidos se uniram, usaram o regimento e murcharam o acordo".
"A reforma política é uma decepção." A afirmação é do deputado federal gaúcho Darcísio Perondi (PMDB), lamentando que o tempo está se expirando. Tem só mais 20 dias, e pouco está acontecendo sobre a reforma na Câmara. Ele diz que "a reforma política é um problema de nós parlamentares, nada tem a ver com o governo; nós deputados que estamos tendo incompetência para fazê-la. Eu sou pessimista. Acho que ela pode não dar em nada. Na quarta-feira, quase houve um acordo entre os grandes partidos, mas os pequenos se uniram e tiveram mais força no plenário, e não andou de novo". Segundo Perondi, "houve um acordo para votar o distritão ou o distrital misto, e acabar com as coligações, mas no decorrer das horas da noite os pequenos partidos se uniram, usaram o regimento e murcharam o acordo".
Retomar o acordo
Perondi afirma que "nós vamos tentar, os líderes, eu não estou trabalhando nisso, mas os líderes vão tentar terça-feira retomar o acordo que está se querendo para votar. Os pequenos estão muito mobilizados".
Prioridade do governo
Segundo o vice-líder do governo na Câmara, a prioridade é a reforma da Previdência e, em seguida, a tributária. Avalia que se vier a segunda denúncia, vai ser outro mal feito que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fará para o Brasil. "Se isso acontecer, vai atrasar a reforma da Previdência no mínimo em um mês, e isso é ruim. Mas caso aconteça, nós vamos derrubá-la, até porque o Rodrigo Janot está totalmente enfraquecido."
Limites da lei
O parlamentar defende a abertura de uma investigação contra Janot, "por ele ter ultrapassado todos os limites da Lei". Para Perondi, mesmo depois de sair da Procuradoria-Geral da República, "o procurador deve esclarecer bem os compromissos que seu grupo de confiança fez com a JBS fora da lei, uma relação mal cheirosa que deve ser explicada". E diz que Janot tem muita coisa a explicar, como suas relações "com os bandidos da J&F", e com seu então braço-direito, o ex-procurador Marcelo Miller.
Sepultar a Lava Jato
A senadora gaúcha Ana Amélia (PP) criticou as ameaças de acabar com a Lava Jato. Chamou atenção para "essa situação rumorosa, vergonhosa de quererem sepultar a Lava a Jato. Esse é um processo complexo, o maior processo envolvendo a relação promíscua entre o setor privado e o setor público, mais especificamente com o setor político", assinalou a senadora.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO