OLÁ, ASSINE O JC E TENHA ACESSO LIVRE A TODAS AS NOTÍCIAS DO JORNAL.
Entre com seus dados
e boa leitura!
Digite seu E-MAIL e você receberá o passo a passo para refazer sua senha através do e-mail cadastrado:
Palavra do Leitor
- Publicada em 27 de Setembro de 2017 às 22:34Aumento do IPTU
Estão repetindo, no Jornal do Comércio, sem avaliação crítica, o discurso de meias-verdades desses políticos que, na campanha, garantiram que não aumentariam impostos. O objetivo da prefeitura de Porto Alegre foi deixado bem claro no editorial de 25/09/2017: aumentar de 19% para 29% (50% a mais) a participação do IPTU na receita total. O argumento de atualização do valor venal é uma meia-verdade, senão uma mentira inteira. A incidência da alíquota sobre o valor venal só acontece no primeiro ano da fixação deste. Nos anos seguintes, o valor venal permanece fixo enquanto o valor pago de IPTU é corrigido pela inflação anualmente. Por outro lado, o valor venal é atualizado toda a vez que o imóvel é transacionado (venda, herança, etc.), sendo fixado o novo valor que a própria prefeitura atribuiu como base para o recolhimento do ITBI. É cristalino que o objetivo da prefeitura é tomar mais dinheiro dos contribuintes. (Clesio Franceschina)
Quer continuar lendo este e outros conteúdos sérios e de credibilidade?
Assine o JC Digital com desconto!
Assine o JC Digital com desconto!
- Personalize sua capa com os assuntos de seu interesse
- Acesso ilimitado aos conteúdos do site
- Acesso ao Aplicativo e versão para folhear on-line
- Conteúdos exclusivos e especializados em economia e negócios
- Cancelamento on-line e a qualquer momento
Estão repetindo, no Jornal do Comércio, sem avaliação crítica, o discurso de meias-verdades desses políticos que, na campanha, garantiram que não aumentariam impostos. O objetivo da prefeitura de Porto Alegre foi deixado bem claro no editorial de 25/09/2017: aumentar de 19% para 29% (50% a mais) a participação do IPTU na receita total. O argumento de atualização do valor venal é uma meia-verdade, senão uma mentira inteira. A incidência da alíquota sobre o valor venal só acontece no primeiro ano da fixação deste. Nos anos seguintes, o valor venal permanece fixo enquanto o valor pago de IPTU é corrigido pela inflação anualmente. Por outro lado, o valor venal é atualizado toda a vez que o imóvel é transacionado (venda, herança, etc.), sendo fixado o novo valor que a própria prefeitura atribuiu como base para o recolhimento do ITBI. É cristalino que o objetivo da prefeitura é tomar mais dinheiro dos contribuintes. (Clesio Franceschina)
Aumento do IPTU II
Achei muito bom o texto da alteração na cobrança do IPTU e não e porque me beneficia, pois acredito que vou passar a pagar mais. É porque torna a cobrança mais justa. Quem tem imóvel com valor maior paga mais, simples assim. Mais justo ainda para quem tem imóveis com valores pequenos serem isentos. E para fechar com chave de ouro, ainda permite um investimento maior no seu próprio bairro contribuindo a mais (ao pagar o imposto). (Betina Rodrigues, Porto Alegre)
Aumento do IPTU III
Há quem defenda o aumento do IPTU, cada um tem seu direito, porém, a população não tem mais fôlego. Não acho que seja a solução. Qualquer aumento de impostos, nas atuais circunstâncias econômicas, vem a restringir o consumo, e os que sobreviverem irão ter que repassar o mesmo ou parte do mesmo. Temos um grande problema, já histórico e que é sabido por todos, que é a aprovação de projetos e a fase de liberação de novas construções na prefeitura. Podemos pensar numa economia de escala, no lugar de uma casa que tenha o IPTU anual de R$ 5 mil, por exemplo, tenhamos 20 apartamentos com IPTU em torno de R$ 1 mil. Deve-se, ao contrário do aumento de impostos, estimular o consumo, de produtos e serviços, senão acabaremos por quebrar mais empresas, aumentando o desemprego, empobrecendo a população e arrecadando menos impostos, sobrecarregando mais ainda a estrutura do Estado com saúde, educação e segurança pública. (Mariano Christini)
Financiamento
Financiamento só de 50% para a aquisição de imóveis usados é barrar a comercialização deles e, por tabela, dos novos, pois usados podem entrar na negociação. Um imóvel barato custa cerca de R$ 200 mil em Porto Alegre. Quem terá R$ 100 mil para bancar, além dos R$ 100 mil financiados? (Ingmar Rotermund)
Roberto Brenol Andrade
A opinião dos leitores do Jornal do Comércio é publicada diariamente no espaço Palavra do Leitor.
