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- Publicada em 19 de Setembro de 2017 às 14:44

Os grandes roubos

Na lista dos 10 maiores assaltos da história, em todo o mundo, o Brasil infelizmente tem destaque. Até agosto detínhamos apenas o 2º lugar, com os US$ 76,8 milhões levados do Banco Central em Fortaleza, em 2005. Mas a descoberta feita pela Polícia Federal no "bunker" de Geddel Vieira Lima (PMDB) aumentou, em 5 de setembro, a presença brasileira no rol dos inglórios: a fortuna achada na "gruta do Ali Babá baiano", em Salvador (BA), equivalente a US$ 16 milhões, está no 7º lugar no ranking global.
Na lista dos 10 maiores assaltos da história, em todo o mundo, o Brasil infelizmente tem destaque. Até agosto detínhamos apenas o 2º lugar, com os US$ 76,8 milhões levados do Banco Central em Fortaleza, em 2005. Mas a descoberta feita pela Polícia Federal no "bunker" de Geddel Vieira Lima (PMDB) aumentou, em 5 de setembro, a presença brasileira no rol dos inglórios: a fortuna achada na "gruta do Ali Babá baiano", em Salvador (BA), equivalente a US$ 16 milhões, está no 7º lugar no ranking global.
Imbatível há 30 anos, o maior roubo da história ocorreu em Londres, em 12 de julho de 1987: dois homens entraram num depósito de dinheiro com a desculpa de alugar um cofre. Ninguém reparou que eles estavam armados com pistolas, com o que ficou fácil dominar o gerente e os seguranças, levando US$ 112,9 milhões. Para evitar incômodos durante o assalto, eles penduraram placas: "Depósito fechado temporariamente".
Pela impressão digital, a polícia chegou ao cabeça do crime: o italiano Valerio Viccei. Após quatro anos preso, Viccei foi transferido para a Itália, onde cumpriu prisão em regime semiaberto até sua morte, em 2000.

Romance forense: A fortuna do 'Padre Eros'


ESPAÇO VITAL/DIVULGAÇÃO/JC
Na cidade de 150 mil habitantes, o padre - filho único - herdara todo o patrimônio deixado por seus pais. Era um homem rico - todos sabiam.
Liberal, o religioso não obedecia ao celibato. Metade dos paroquianos sabia que ele mantinha uma união "semi-estável" com uma mulher de meia idade. Ela morava num lar montado pelo religioso, que a visitava quase todas as manhãs. E ela, embora frequentasse a missa dominical, jamais punha os pés na casa paroquial.
O padre também gostava de intimidades quantitativas. Para isso fazia incursões quinzenais - e sempre matinais - numa cidade próxima, onde, então apelidado de "Padre Eros", se encontrava com jovens parceiras para eventualidades simultâneas. Todas eram gratificadas de mão aberta.
A mulher da união "semi-estável" sabia disso e tolerava.
Certo dia, o padre sofreu um infarto e morreu na casa canônica. Logo soube-se que o finado deixara testamento. "Por este instrumento, é feita a doação de todo o patrimônio ao bispado" - certificara o tabelião, em escritura pública.
A mulher da união "semi-estável" ajuizou ação ordinária e - melando o testamento - quis amealhar o patrimônio todo. Ela perdeu em primeiro grau, mas o tribunal deu provimento parcial à apelação, assegurando-lhe 50% de uma fazenda, metade de dezenas de terrenos e o rateio dos saldos bancários e dos semoventes. A câmara determinou que a liquidação se fizesse por artigos.
Baixaram os autos, mas o juiz se enganou, determinando a perícia por arbitramento. O laudo arbitrou para a "semi-companheira" um bom dinheiro.
Só então o bispado impugnou, exigindo nova perícia, para que a liquidação se fizesse "por artigos" - como o tribunal determinara. Um jovem engenheiro foi designado para a nova perícia. Ainda que eficiente, ele desconhecia as diferenças entre "liquidação por arbitramento" e "liquidação por artigos".
Duvidoso, o engenheiro dirigiu-se, ao juiz, que foi professoral: "Se verdadeiras as respostas do laudo anterior, aproveite-as integralmente. Mas mude o introito, escrevendo que está apresentando uma 'liquidação por artigos'. E repita essa expressão umas três ou quatro vezes no laudo".
Assim foi feito. A nova "liquidação por artigos" foi apresentada, a perícia foi homologada e as partes não recorreram. A "semi-companheira" do padre finalmente recebeu o quinhão assegurado pelo tribunal: um pouquinho mais de R$ 5 milhões.
"Não é uma fortuna como os propinodutos brasilienses, mas equivale a 10% da dinheirama que a Polícia Federal encontrou no bunker baiano" - comparou a "rádio-corredor" da OAB local.
Amém!
 

Marcas de peso

A Nestlé vai anunciar oficialmente, dentro de alguns dias, a venda de 10 de suas marcas que o Cade exigiu - para que a compra da Chocolates Garoto seja, depois de 15 anos, afinal aprovada.
Marcas famosas como Serenata de Amor, Lollo e Chokito serão vendidas à estadunidense Mondelez, um conglomerado multinacional de fábricas de confeitos, alimentos e bebidas que emprega 107 mil pessoas em todo o mundo. E que, no Brasil, é a controladora da Lacta.

Rei na vida real

Está decidido um dos dois embriões do filme a ser rodado sobre a vida de Roberto Carlos: a admissão, pelo artista, da amputação de parte de sua perna direita, aos seis anos de idade, no Espírito Santo.
O segundo embrião também está definido: o filme terá sutis cenas de sexo.

Insalubridade e periculosidade não acumuláveis

Onze meses depois do julgamento ocorrido em 13 de outubro do ano passado, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) afinal publicou o acórdão com o novo entendimento de que "não é possível acumular os adicionais de insalubridade e periculosidade dentro da mesma função e jornada de trabalho, conforme o artigo 193, parágrafo 2º da Consolidação das Leis do Trabalho". O caso concreto envolve um trabalhador que manipulava tintas.
Na ação, ele alegou que o fator insalubre era o material corrosivo e que a periculosidade estava associada ao barulho excessivo no ambiente de trabalho.
A Subseção I Especializada em Dissídios Individuais entendeu que, independentemente dos fatos geradores serem diferentes, não é possível acumular os dois. Com a decisão, o empregado poderá optar pelo adicional de periculosidade (que é de 30% sobre o salário base) ou o de insalubridade (que varia de 10% a 40% sobre o salário-mínimo regional. O acórdão está disponível em www.espacovital.com.br. (Proc. nº 1072-72.2011.5.02.0384).

Rezem os dois!

As delações de oito executivos da Construtora OAS - que chegaram ao STF na sexta-feira passada - têm chumbo grosso e quente contra o ex-presidente Lula (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB). Segundo vaticínio da "rádio-corredor" da OAB de Brasília, os dois vão ficar "de joelhos no ringue jurídico".

'Não dar bola'...

O Sport Club Internacional de Porto Alegre indenizará uma historiadora, que foi vítima de assédio moral praticado por jogadores das categorias de base do clube. A cifra é modesta: R$ 5 mil. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) rejeitou o recurso do clube contra a condenação imposta pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) gaúcho.
A historiadora disse que trabalhou no museu do clube durante três anos e que pediu demissão por considerar insustentável o tratamento que recebia dos jogadores das categorias de base. Eles constantemente se referiam a ela como "gostosa", "cheirosa", "linda" e por aí...
Em juízo, ela afirmou que comunicou o fato à sua superior hierárquica, que teria dito para "não dar bola", e que nada poderia fazer, pois os atletas de base "tinham muito prestígio com a direção do clube". (Proc. nº 0021089-40.2014.5.04.0006).

Farpas recíprocas

"Michel Temer (PMDB) dava estabilidade e segurança ao aparato criminoso, figurando como cúpula e alicerce da organização." Rodrigo Janot, na segunda denúncia apresentada ao Supremo Tribunal Federal.
"É realismo fantástico." Michel Temer, sobre a denúncia de Janot.