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Empresas & Negócios

- Publicada em 27 de Setembro de 2017 às 15:25

Em tempos de crise, festas de final de ano deveriam ser como um final de semana no sítio dos avós

Henrique Theo Möller
A não ser que você tenha passado os últimos dois anos escondido debaixo de uma pedra (bem que dá vontade, né?), sabe que passamos por tempos bicudos. A crise não poupou ninguém. Muitas pessoas perderam o emprego, e aqueles que ainda os mantém vivem uma grande incerteza. Neste cenário, as organizações têm procurado reduzir ao máximo os custos e os primeiros cortes são as tradicionais comemorações de final de ano, aquelas que outrora ocupavam o lado faraônico da balança. Com a crise, vivemos o oito dos oito ou oitenta. Nada mais de festas, pois aparentemente não há o que comemorar. Os gestores, contudo, não devem esquecer de que é preciso ao menos agradecer àqueles que estão conduzindo as empresas por entre as vacas magras com tanto empenho.
A não ser que você tenha passado os últimos dois anos escondido debaixo de uma pedra (bem que dá vontade, né?), sabe que passamos por tempos bicudos. A crise não poupou ninguém. Muitas pessoas perderam o emprego, e aqueles que ainda os mantém vivem uma grande incerteza. Neste cenário, as organizações têm procurado reduzir ao máximo os custos e os primeiros cortes são as tradicionais comemorações de final de ano, aquelas que outrora ocupavam o lado faraônico da balança. Com a crise, vivemos o oito dos oito ou oitenta. Nada mais de festas, pois aparentemente não há o que comemorar. Os gestores, contudo, não devem esquecer de que é preciso ao menos agradecer àqueles que estão conduzindo as empresas por entre as vacas magras com tanto empenho.
Se por um lado não há grandes marcos ou conquistas, por outro é preciso festejar o simples fato de estarmos vivos: sim, se a "firma" estiver sobrevivendo à crise, faça uma festa. Dados do IBGE mostram que a mortalidade de empresas triplicou nos últimos dois anos. Você está fora desta estatística? Abra um espumante. Não precisa ser champanhe francesa, mas não deixe de comemorar. Os colaboradores merecem - e valorizam.
Uma festa de final de ano não precisa necessariamente ser aquela comemoração eufórica por metas alcançadas como em anos anteriores. Ela pode ser uma singela confraternização, mesmo que nenhuma meta tenha sido alcançada, ou mesmo que a única meta seja passar incólume pela virada do ano (acontece nas melhores empresas). O segredo para que a "festa da firma" seja efetiva em tempos de crise é fazê-la com carinho.
Se por um lado não há mais recursos para empolgar com música, premiações e pirotecnia, por outro sobra vontade de marcar a virada de mais um ano juntos e que ano, diga-se de passagem. Colaboradores comprometidos com a empresa certamente entenderão que não sobram recursos como em anos anteriores. É importante, no entanto, deixar claro que os gestores reconhecem o esforço de cada um.
Assim como muitos trocaram as férias em Paris pelo final de semana na Serra, é justo que as empresas façam o mesmo. Em tempos de crise, festas de final de ano deveriam ser como um final de semana no sítio dos avós: sobram boas lembranças, não falta boa comida e, sobretudo, a gente se sente em casa. Nada como um lugar familiar e aconchegante para saber que está tudo bem, apesar dos tudo.
Publicitário, proprietário d'O Butiá
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