Legislação

 “Não culpem a globalização”, é o que diz o historiador e membro sênior do Instituto Cato de Washiton D.C Johan Norberg, na contramão da maioria dos pesquisadores, Norberg desafia o pessimismo comum na sociedade global de que o mundo se tornou mais violento, desigual e pior do que anos atrás, quando a globalização ainda não havia avançado sobre a vida de todos.

No livro Progresso: dez razões para acreditar no futuro o autor examina dados oficinais dos Estados Unidos, do Banco Mundial e da Organização Mundial. O especialista sustenta que, ao contrário do que muitos pensam, o avanço em diversas áreas ao longo das últimas décadas foi incomparável - a pobreza, por exemplo, teve maior redução nos últimos 50 anos do que nos 500 anos anteriores, enquanto a expectativa de vida no nascimento aumentou duas vezes mais do que nos 200 mil anos anteriores, o que deslegitima a teoria de que a globalização teria efeitos negativos na sociedade.

"Guerras, crimes, desastres e pobreza são dolorosamente reais e, durante a última década, a mídia global nos tornou conscientes deles de uma nova maneira ao vivo, 24 horas por dia, todos os dias, mas, apesar dessa ubiquidade, esses problemas sempre existiram, embora parcialmente ocultos", argumenta ele. Podemos considerar que a obra se encaixe também à sociedade brasileira, que assiste, quase que diariamente, a escândalos de corrupção envolvendo político do país e se vê, por conta disso, desacreditada a investir e acreditar na globalização.

Os profissionais de saúde deveriam tratar menos os clientes como pacientes, meros ouvintes passivos, e envolvê-los mais no processo e na tomada de decisão, por meio de fundamentos de coaching, afirmam os autores Antonio Herbert Lancha Jr. e Luciana Oquendo Lancha no livro "Manual de coaching de bem-estar e saúde", lançado recentemente pela editora Manole.

De acordo com a obra, essa atitude faz com que os clientes de serviços de saúde, em áreas como nutrição e educação física, entre outras, consigam mudanças mais duradouras no estilo de vida, estabelecendo objetivos, controlando o estado emocional, administrando melhor o tempo e fazendo com que as mudanças virem hábitos, sejam permanentes.

Entre as técnicas apresentadas no livro estão a incorporação do não julgamento, a comunicação não violenta e a atenção plena, novas abordagens que são estimuladas entre os profissionais de saúde e que podem ser aplicadas em diversas situações do cotidiano.

Luciana é personal coach, nutricionista, bacharel em esporte, mestre em Biologia Celular e doutora em Ciências em faculdades da USP e da Unicamp, além de possuir pós-doutorado no Institut de la Recherche Agronomique, de Paris, na França. Lancha Jr. é educador físico, mestre e doutor em Nutrição pela USP, além de possuir pós-doutorado em Medicina Interna.