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Política

- Publicada em 30 de Agosto de 2017 às 20:10

Com derrubada de veto, servidores poderão atrasar contas sem cobrança de multa

Melchionna diz que projeto dá transparência aos gastos públicos

Melchionna diz que projeto dá transparência aos gastos públicos


LUIZA DORNELES/DIVULGAÇÃO/JC
Com a pauta mais uma vez trancada por vetos do Executivo, a Câmara de Porto Alegre derrubou a maior parte deles nesta quarta-feira, inclusive aos projetos sobre fim de cobrança de multas e sobre gastos institucionais.
Com a pauta mais uma vez trancada por vetos do Executivo, a Câmara de Porto Alegre derrubou a maior parte deles nesta quarta-feira, inclusive aos projetos sobre fim de cobrança de multas e sobre gastos institucionais.
Um dos vetos revertidos foi ao projeto do vereador João Bosco Vaz (PDT) que permite que servidores públicos municipais, entre ativos, inativos e pensionistas, estejam isentos da cobrança de multas e juros por pagamento atrasado de contas de água e IPTU em um eventual parcelamento ou atraso de salários. O veto quase não foi derrubado, pois tinha 18 votos favoráveis e 2 contrários, sendo que o mínimo necessário de votos para reversão era 19. Esse número só foi atingido quando o vereador Valter Nagelstein (PMDB), que ocupava a presidência da Casa, deu o voto favorável.
A aprovação foi marcada por um breve desentendimento entre Bosco Vaz e o vereador Airto Ferronato (PSB), quando o último disse na tribuna que o projeto seria quase inviável de colocar em prática, embora ele também tenha descrito o parcelamento de salários como algo "nefasto". Um dos dois vereadores a votarem de forma contrária ao projeto, Ferronato acabou se envolvendo em uma discussão com Bosco Vaz que ocorreu antes, durante e depois de seu pronunciamento, e o levou a fazer um aparte e pedir que Bosco respeitasse opiniões divergentes.
Também foi derrubado o veto ao projeto que obriga a divulgação dos gastos de publicidade de órgãos do Legislativo e Executivo. De acordo com o projeto, de autoria dos vereadores Fernanda Melchionna (PSOL), Alex Fraga (PSOL) e Mendes Ribeiro (PMDB), o Executivo municipal tem gasto publicitário de aproximadamente R$ 11 milhões ao ano. Com o veto caindo, com 27 votos favoráveis e nenhum contrário, os Poderes municipais terão que informar o valor gasto com peças publicitárias institucionais, como propagandas, campanhas, atos, comunicados de utilidade pública e matérias feitas por agências contratadas através de licitação. Em peças publicitárias impressas, será necessária a inclusão do valor, do número da lei e da quantidade impressa na imagem.
Em rádio, a inclusão deve ser feita no final da veiculação, e em televisão deve ocorrer na parte inferior da imagem, de forma legível e clara. Dessa forma, se assemelha à divulgação dos valores gastos com propaganda política durante as eleições.
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