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Política

- Publicada em 22 de Agosto de 2017 às 22:40

Cairoli prega continuidade mesmo sem a reeleição

Vice discursou em almoço no Palácio do Comércio

Vice discursou em almoço no Palácio do Comércio


ITAMAR AGUIAR/DIVULGAÇÃO/JC
Carlos Villela
Em um momento no qual pouco se sabe sobre a composição de coligações para o pleito estadual do ano que vem, o vice-governador José Paulo Cairoli (PSD) disse, em debate no Palácio do Comércio, sede da Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA), que, "independentemente do próximo governador, o nosso projeto tem que ter continuidade".
Em um momento no qual pouco se sabe sobre a composição de coligações para o pleito estadual do ano que vem, o vice-governador José Paulo Cairoli (PSD) disse, em debate no Palácio do Comércio, sede da Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA), que, "independentemente do próximo governador, o nosso projeto tem que ter continuidade".
Anunciado como o segundo vice-governador que previamente foi presidente da ACPA e da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), após Paulo Afonso Feijó (DEM) ter integrado a chapa de Yeda Crusius (PSDB) em 2006, Cairoli também foi caracterizado pelo mestre de cerimônias como o primeiro vice-governador que foi presidente das duas instituições a ter uma boa relação com o chefe do Executivo. As risadas no ambiente remetiam ao conflito entre Feijó e Yeda, que durou praticamente todo o mandato.
O PSD, partido de Cairoli, não tem uma posição anunciada em relação a 2018. Embora a relação entre José Ivo Sartori (PMDB) e seu vice seja boa, a filiação do senador Lasier Martins ao PSD neste ano levantou a hipótese de que o parlamentar concorreria ao Piratini. Em diversos momentos durante seu pronunciamento, Cairoli citou "o governo próximo" e "quem assumir depois de nós", tangenciando a questão da sucessão no Palácio Piratini. No Estado, não é uma tendência comum que o vice-governador também concorra à reeleição - a última vez que isso ocorreu foi com Miguel Rossetto (PT), em 2002.
Baseando-se na ideia de que enxugar a estrutura do Estado é essencial, Cairoli foi bastante aplaudido pelos empresários presentes quando criticou o Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), empresa pública federal vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações, focada na indústria microeletrônica. Ele disse ser desnecessário que exista uma empresa do governo "para fabricar chip" quando a iniciativa privada pode assumir as funções. No caso, a Ceitec desenvolve chips para identificação de gado, por exemplo - um dos produtos de maior foco da empresa.
Sobre agricultura, ele comemorou a aprovação da lei na Assembleia que autoriza empresas como frigoríficos e abatedouros a contratarem veterinários para fazerem inspeções ao invés de obrigatoriamente dependerem de especialistas concursados, o que Cairoli diz que vai "desafogar" o Estado e vai arrecadar R$ 20 milhões em ICMS, além de gerar mais de 500 empregos.
Ele também falou sobre o Programa Gaúcho de Incentivo às Pequenas Centrais Hidrelétricas, que analisou 100 processos para construção - parte datada de mais de 10 anos, e dos quais 91 são viáveis para se desenvolver.
Com um investimento de aproximadamente R$ 3 bilhões, a expectativa é gerar 12 mil empregos. No plano da segurança, a meta é, até o fim do ano, contratar mais de 4 mil servidores, além de abrir 6.100 vagas de concurso para a área, com 4.100 apenas para a Brigada Militar.
 
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