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Política

- Publicada em 16 de Agosto de 2017 às 17:31

PP, PSDB e PSD saem em defesa da doação empresarial de campanha

Lideranças de grandes partidos da base aliada na Câmara e no Senado, como PP, PSDB, PSD e PRB, saíram em defesa do retorno da doação empresarial de campanha. Para essas lideranças, esse tipo de financiamento é melhor do que o fundo eleitoral de R$ 3,6 bilhões, abastecido com recursos públicos.
Lideranças de grandes partidos da base aliada na Câmara e no Senado, como PP, PSDB, PSD e PRB, saíram em defesa do retorno da doação empresarial de campanha. Para essas lideranças, esse tipo de financiamento é melhor do que o fundo eleitoral de R$ 3,6 bilhões, abastecido com recursos públicos.
A resistência à criação do fundo eleitoral e a indefinição das fontes orçamentárias para custeá-lo reacenderam no Congresso o debate sobre a volta do financiamento de campanhas por empresas. 
O líder do PSDB na Câmara, Ricardo Tripoli (SP), afirmou que "topa" aprovar a permissão da doação empresarial, proibida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2015. "Topo, desde que seja estabelecido um limite e que as empresas não possam ter nenhum tipo de negócio com a União, estados e municípios", disse. 
Para o líder do PSD na Casa, deputado Marcos Montes (MG), o financiamento empresarial é o "mais correto". Ele defende, porém, que o modelo só volte a partir das eleições de 2020. 
Montes avaliou que o momento é de transição e que, por isso, é preciso aprovar o fundo eleitoral temporário para o pleito de 2018. "Estamos num momento de transição. Temos que fazer medidas temporárias. O próprio 'distritão' não é o método ideal, mas hoje cabe justamente nessa fase de transição que vivemos", afirmou o parlamentar mineiro.
O líder do PP na Câmara, deputado Arthur Lira (BA), defende o retorno da doação empresarial já para as próximas eleições. "Para mim, poderia voltar já a partir de 2018", disse, ressaltando que a maioria de sua bancada também é favorável ao modelo. No Senado, o retorno da doação empresarial tem como entusiastas senadores como Renan Calheiros (PMDB-AL), Armando Monteiro (PTB-PE) e José Aníbal (PSDB-SP). Para o tucano, uma proposta com limites poderia ser criada em pouco tempo.
 
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