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Política

- Publicada em 16 de Agosto de 2017 às 16:33

Grupo da Lava-Jato está prestes a fechar acordo com Funaro

Depois de várias rodadas de negociações e de ajustes finais, investigadores da Lava-Jato e advogados estão próximos a um entendimento sobre o formato do acordo de delação premiada do operador financeiro Lúcio Bolonha Funaro. Investigadores consideraram razoável a proposta do operador e a tendência é que o acordo seja fechado ainda esta semana. Nas tratativas iniciais, o operador prometeu falar sobre mais de quarenta políticos, entre eles o presidente Michel Temer.
Depois de várias rodadas de negociações e de ajustes finais, investigadores da Lava-Jato e advogados estão próximos a um entendimento sobre o formato do acordo de delação premiada do operador financeiro Lúcio Bolonha Funaro. Investigadores consideraram razoável a proposta do operador e a tendência é que o acordo seja fechado ainda esta semana. Nas tratativas iniciais, o operador prometeu falar sobre mais de quarenta políticos, entre eles o presidente Michel Temer.
Pelo cronograma de trabalho colocado à mesa, as duas partes podem dizer sim ao acordo já e, a partir daí, providenciar os papéis para assinatura da colaboração até o início da próxima semana. A primeira reunião entre investigadores e advogados para a checagem ponto a ponto do acordo deveria ter acontecido ontem. Mas, não se sabe a razão, os advogados não participaram. Mesmo assim, a análise teve sequência e, nesta quarta-feira, o Grupo da Lava-Jato entende que já não existem mais obstáculos ao acordo.
Na semana passada, a Procuradoria-Geral da República rejeitou o pedido de acordo do ex-deputado Eduardo Cunha, suposto cúmplice de Funaro, por considerar a proposta dele omissa e inconsistente. Segundo um interlocutor do ex-deputado, a estratégia de Cunha é esperar um pouco mais e tentar um novo acordo, mais vantajoso, na gestão da futura procuradora-geral Raquel Dodge.
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