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Política

- Publicada em 14 de Agosto de 2017 às 16:53

Santana e Mônica pedem para liberar R$ 22 milhões

Responsáveis por campanhas presidenciais milionárias dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT), os publicitários João Santana e Mônica Moura, delatores da Lava Jato, pediram ao juiz Sérgio Moro a liberação de R$ 22 milhões para pagar gastos pessoais, em função de "dificuldades financeiras".
Responsáveis por campanhas presidenciais milionárias dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT), os publicitários João Santana e Mônica Moura, delatores da Lava Jato, pediram ao juiz Sérgio Moro a liberação de R$ 22 milhões para pagar gastos pessoais, em função de "dificuldades financeiras".
O casal argumentou que "não pode trabalhar e auferir renda para seus gastos pessoais e de suas famílias", e disse que a restituição é fundamental, inclusive para o pagamento de advogados. A petição foi enviada à Justiça na terça-feira da semana passada.
Os valores estão bloqueados há pouco mais de um ano, quando o casal foi libertado mediante o pagamento de fiança. Santana e Mônica eram acusados de receber dinheiro desviado da Petrobras.
Meses depois, os dois fecharam um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR) em que admitiram ter recebido propina e caixa-2 no exterior.
Desde agosto do ano passado, eles estão em liberdade, mas ainda não voltaram a trabalhar.
O saldo das contas bancárias do casal no Brasil foi bloqueado pela Justiça, como fiança: no total, eram R$ 31,5 milhões. Desse valor, Moro já havia liberado R$ 6 milhões para o pagamento de multas acertadas na delação.
Agora, os delatores aguardam a repatriação, em favor da União, de outros US$ 21 milhões, que estão em uma conta offshore na Suíça, a Shellbill - alimentada, segundo eles, por pagamentos em caixa-2 de campanhas eleitorais. Eles abriram mão do dinheiro no acordo de delação.
Segundo os advogados Beno Brandão e Alessi Brandão, o casal aguarda andamento a um pedido de cooperação internacional com a Suíça, encaminhado pela PGR em julho.
O Ministério Público Federal se posicionou contra a liberação, argumentando que os R$ 22 milhões bloqueados servem como "garantia" à repatriação dos valores da Suíça, e pede que eles só sejam liberados depois de feita a cooperação com aquele país.
 
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