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Política

- Publicada em 10 de Agosto de 2017 às 18:59

Colegiado aprova sistema distrital misto para 2022

Sob protestos da oposição, a comissão da Câmara dos Deputados que discute a reforma política aprovou a implementação do sistema distrital misto para a eleição de deputados e vereadores a partir de 2022. A votação foi feita de maneira simbólica, sem o registro dos votos de cada deputado, o que gerou reações na oposição. Depois de muito debate, a sessão acabou suspensa para se tentar buscar um acordo.
Sob protestos da oposição, a comissão da Câmara dos Deputados que discute a reforma política aprovou a implementação do sistema distrital misto para a eleição de deputados e vereadores a partir de 2022. A votação foi feita de maneira simbólica, sem o registro dos votos de cada deputado, o que gerou reações na oposição. Depois de muito debate, a sessão acabou suspensa para se tentar buscar um acordo.
A adoção do sistema a partir de 2022 faz parte de um acordo para que o PSDB apoie o chamado "distritão" em 2018, modelo que facilita a reeleição dos atuais parlamentares. Mas como revelou o Globo, há mobilização na Câmara para que o "distritão" seja transformado em modelo definitivo, o que poderia ser feito na votação em plenário ou na próxima legislatura.
Após a proclamação do resultado da votação do destaque, deputados de PT, PSOL e PHS protestaram em plenário cobrando que o presidente da comissão, Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), realizasse a votação nominal. Aos gritos e com dedo em riste, vários deles criticaram a postura do peemedebista.
"É um atropelo para colocar o voto distrital a 'fórceps' na Constituição. Não vamos aceitar", reclamou Henrique Fontana (PT).
O presidente da comissão tentou contornar a polêmica. "Não adianta gritaria no meu pé de ouvido", afirmou Lúcio Vieira Lima.
Além de ter ocorrido um acordo de que o presidente da comissão poderia determinar quando entendesse necessária a votação nominal, o PT tinha tentado derrubar a sessão meia hora antes com um pedido de verificação de quórum e, portanto, não tinha mais o direito regimental de exigir esse tipo de votação.
Deputados que participam do acordo sobre o sistema de votação afirmaram que a proposta já constava no relatório do deputado Vicente Cândido (PT-SP) e, portanto, não haveria motivo para realizar a votação nominal.
O argumento, porém, vai contra o fato de que, ao longo do dia, vários destaques para alterar o texto de Cândido foram feitos de forma nominal.
Ao final dos bate-bocas, o presidente suspendeu a reunião afirmando que, somente se for feito um acordo entre todos os líderes, fará novamente a votação.
Após a suspensão da sessão, os trabalhos foram retomados e, como PMDB, PSDB e PP não concordaram com a votação nominal, o resultado ficou mantido.
 
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