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Política

- Publicada em 09 de Agosto de 2017 às 19:37

TRF-4 decide que João Vaccari Neto fica na cadeia

João Vaccari Neto está preso desde abril de 2015

João Vaccari Neto está preso desde abril de 2015


GERALDO BUBNIAK/AFP/JC
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) manteve preso preventivamente, ontem, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Segundo a 8ª Turma, a absolvição do ex-tesoureiro do PT pelo tribunal em ação anterior não impede que em outro processo criminal seja mantida a medida cautelar.
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) manteve preso preventivamente, ontem, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Segundo a 8ª Turma, a absolvição do ex-tesoureiro do PT pelo tribunal em ação anterior não impede que em outro processo criminal seja mantida a medida cautelar.
O pedido já havia sido negado liminarmente em 4 de julho. A decisão do mérito do habeas corpus foi por unanimidade. O petista é apontado pelo Ministério Público Federal e foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro por supostamente operar propinas para o PT no âmbito de esquemas de corrupção da Petrobras. As informações são do site do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
Apesar de ter sido absolvido pelo tribunal no final de junho no processo envolvendo o operador Adir Assad e seus funcionários, Vaccari permaneceu preso preventivamente por conta de outra ação criminal que, segundo a 13ª Vara Federal de Curitiba, seria baseada em provas distintas.
O ex-tesoureiro está detido desde abril de 2015. A prisão do petista foi revogada no âmbito do processo em que pegou pena de 15 anos e 4 meses proferida por Moro e, posteriormente, foi absolvido pela 8ª Turma do TRF-4. A sentença era a primeira e a mais alta de Vaccari na Lava Jato. No entanto ele permanece preso em razão de medida proferida em processo no qual também já foi condenado, em maio de 2016.
O ex-tesoureiro do PT foi condenado em outros quatro processos e pegou as penas de 9 anos (maio de 2016), de 6 anos e 8 meses (setembro de 2016), de 10 anos (fevereiro de 2017) e de 4 anos e 6 meses (junho de 2017).
Advogado de Vaccari, Luiz Flávio Borges D'Urso afirmou que "continuará a buscar a Justiça".
 
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