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Política

- Publicada em 09 de Agosto de 2017 às 17:20

Por cargos, centrão ameaça impor derrota à pauta econômica da semana que vem

Sem receber os cargos prometidos pelo Palácio do Planalto, partidos da base de Michel Temer (PMDB) ameaçam impor uma derrota ao governo já na semana que vem, quando deve ocorrer a primeira votação importante da pauta econômica depois da rejeição da denúncia contra o presidente.
Sem receber os cargos prometidos pelo Palácio do Planalto, partidos da base de Michel Temer (PMDB) ameaçam impor uma derrota ao governo já na semana que vem, quando deve ocorrer a primeira votação importante da pauta econômica depois da rejeição da denúncia contra o presidente.
Siglas do chamado "centrão", grupo que reúne partidos médios como PP, PR, PSD e SD, pretendem boicotar as negociações sobre a medida provisória do Refis, programa de renegociação de dívidas com o fisco. Esse texto é considerado prioritário pelo governo para tentar salvar as contas públicas deste ano.
Alegando falta de diálogo com o Planalto, essas siglas afirmam que o governo se recusa a redistribuir os espaços hoje ocupados por indicações de deputados que votaram contra Temer na Câmara na semana passada. Refis é a principal arma do governo para ampliar a arrecadação deste ano, diminuir o rombo no orçamento e amenizar a revisão da meta fiscal - atualmente estipulada em um déficit de R$ 139 bilhões.
A expectativa da área econômica do governo era arrecadar R$ 13 bilhões com o programa, mas a Câmara alterou o texto, gerando mais benefícios para os devedores, e reduziu essa projeção para menos de R$ 1 bilhão. O governo quer negociar um meio-termo, mas a base de Temer resiste. Integrantes de partidos como PP, PTB e PR dizem que, se não tiverem suas demandas atendidas, podem votar a favor do texto costurado na Câmara, à revelia do Planalto, ou simplesmente não votar texto algum. Se o centrão barrar as negociações até outubro, a medida provisória perde a validade. A estratégia de atuação do centrão ainda não está articulada. Seria desenhada em uma reunião nesta quarta-feira, que acabou adiada para a próxima semana. O governo tem feito uma redistribuição pontual de cargos, mas promete aos parlamentares listar até a semana que vem as vagas ocupadas por traidores, em uma devassa mais significativa.
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