Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Lava Jato

- Publicada em 08 de Agosto de 2017 às 18:09

Sérgio Cabral é denunciado mais duas vezes à Justiça

O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) foi denunciado mais duas vezes à Justiça Federal na segunda-feira. Se o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, aceitar as denúncias, Cabral responderá a um total de 14 processos, incluindo o que foi condenado a 14 anos e 2 meses de prisão pelo juiz Sérgio Moro em Curitiba e do qual está recorrendo.
O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) foi denunciado mais duas vezes à Justiça Federal na segunda-feira. Se o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, aceitar as denúncias, Cabral responderá a um total de 14 processos, incluindo o que foi condenado a 14 anos e 2 meses de prisão pelo juiz Sérgio Moro em Curitiba e do qual está recorrendo.
Foram denunciadas ao todo 24 pessoas, entre empresários e servidores, incluindo Cabral. As duas denúncias são frutos da Operação "Ponto Final", deflagrada em 5 de julho e que levou para a prisão pessoas ligadas às empresas de ônibus.
Os denunciados poderão responder a crimes como corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, crimes contra o sistema financeiro e participação em organização criminosa.
Na Operação Ponto Final, Cabral é acusado pela força-tarefa da Lava Jato no Rio de receber
R$ 144,7 milhões do esquema da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor) entre julho de 2010 e outubro de 2016, um mês antes de ser preso. A defesa de Cabral disse que vai se manifestar após ter acesso às novas denúncias.
"Essa propina era mensal, às vezes até quinzenal, independentemente de época de eleição", afirmou o procurador regional da República José Augusto Vagos, afirmando que a mesada variava entre R$ 400 mil e R$ 1 milhão.
O Ministério Público Federal (MPF) afirmou que o ex-governador recebia prêmios a cada vez que as passagens eram reajustadas. O ex-presidente do Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio (Detro) Rogério Onofre, que foi preso na operação, é acusado de receber R$ 43,4 milhões de julho de 2010 a fevereiro de 2016. A defesa de Onofre afirmou que não teve acesso à denúncia e que por isso não vai se pronunciar. Em entrevista o procurador Leonardo Freitas disse ser difícil imaginar o final das investigações, tendo em vista a extensão do esquema.

MPF pede suspensão transferência de Bendine ao presídio

O Ministério Público Federal (MPF) pediu ao juiz federal Sérgio Moro a suspensão da transferência do ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil Aldemir Bendine para o Complexo Médico Penal (CMP) em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. O réu está detido na carceragem da Polícia Federal (PF). A defesa já havia enviado um pedido de reconsideração a Moro sob o argumento de que a filha de Bendine teria sua situação agravada ao visitar o pai no presídio paranaense. O procurador da República Athayde Costa assina o pedido do MPF. "Considerando o relato do acautelado Aldemir Bendine, o MPF requer a suspensão da decisão que determinou a transferência para o CMP, para avaliar as condições de visitação daquela unidade, bem como a situação da família", diz a petição.