O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski decidiu, nesta quinta-feira, manter a eleição direta para governador do Amazonas no próximo domingo. Na decisão, o ministro rejeitou recurso protocolado pelo ex-vice-governador Henrique Oliveira, que pretendia assumir o cargo.
Apesar da decisão que garante a realização das eleições, os vencedores do pleito não poderão ser diplomados pela Justiça Eleitoral até o julgamento do último recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que cassou o mandato do ex-governador José Melo por compra de votos na campanha de 2014 e determinou a realização das eleições suplementares. Com a decisão, Henrique Oliveira também foi cassado.
Segundo o TSE, a eleição suplementar vai custar R$ 18 milhões, incluído o segundo turno, caso seja necessário. Serão utilizadas cerca de 7 mil urnas eletrônicas em 1.508 locais de votação, espalhadas por 7.262 seções eleitorais. Mais de 2,3 milhões de eleitores devem ir às urnas. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, respondeu, nesta quinta-feira, aos questionamentos do ministro Ricardo Lewandowski sobre a eleição suplementar para o governo do Amazonas.
No ofício, Mendes informa o colega que as urnas de todos os municípios do estado "já estão lacradas e distribuídas em seus municípios-sede".