Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 31 de Agosto de 2017 às 16:18

Por que a gestão do dinheiro público é má?

Milton Friedman (1912-2006) foi um famoso economista americano, ganhador de um Prêmio Nobel de Economia por seus trabalhos sobre análise do consumo, teoria monetária e pela relevante contribuição para o entendimento da complexa política de estabilização econômica. Em uma das suas obras, intitulada "Livre para Escolher", Milton Friedman analisa a forma como as pessoas (e por analogia os governos) podem gastar o dinheiro. A forma mais eficiente de gasto de dinheiro é quando alguém gasta o seu dinheiro consigo mesmo, pois desta forma buscará obter o máximo de benefícios pelo menor custo possível.
Milton Friedman (1912-2006) foi um famoso economista americano, ganhador de um Prêmio Nobel de Economia por seus trabalhos sobre análise do consumo, teoria monetária e pela relevante contribuição para o entendimento da complexa política de estabilização econômica. Em uma das suas obras, intitulada "Livre para Escolher", Milton Friedman analisa a forma como as pessoas (e por analogia os governos) podem gastar o dinheiro. A forma mais eficiente de gasto de dinheiro é quando alguém gasta o seu dinheiro consigo mesmo, pois desta forma buscará obter o máximo de benefícios pelo menor custo possível.
Outra forma é quando uma pessoa gasta o seu recurso com terceiros e, desta maneira, ela tentará ter o menor custo possível (já que é seu custo), mas o benefício não necessariamente será o melhor. A terceira forma de gastar dinheiro (e aqui já se encontra muito dos agentes públicos) é gastar o dinheiro dos outros, consigo. Desta forma, buscar-se-á o máximo de benefícios, sem se importar com os custos (já que este é problema de terceiros), contudo a quarta, e pior forma de todas, é quando se gasta os recursos de terceiros (o contribuinte), com terceiros. Pois desta forma não se preocupa com os custos e tampouco com a maximização dos benefícios.
Há que se ressaltar ainda que, dentre os agentes públicos, existe uma parcela significativa que é eleita e, ao distribuir "benesses", vai garantindo votos para a sua próxima eleição. Desta forma, o Estado, por estar sempre usando recurso de terceiros (contribuintes), sempre acabará incorrendo em um ou outro erro e, por isto, a gestão do dinheiro do contribuinte é sempre a pior possível.
Desta forma, o Estado deve ser o menor possível, se ocupando de atividades como saúde, segurança, justiça e educação, tornando-se mais enxuto e eficiente e reduzindo os espaços para o mau uso do dinheiro do contribuinte.
Contabilista e economista
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO