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Opinião

- Publicada em 15 de Agosto de 2017 às 19:23

É urgente qualificar a política

Nunca foi tão necessário qualificar a política e os políticos. O processo eleitoral deveria ser o ponto máximo do exercício da cidadania. Nas eleições de 2016, porém, o que se viu foi uma avalanche de repúdio ao estado das coisas no Brasil. Abstenções, votos brancos e nulos somaram 32,5% do eleitorado.
Nunca foi tão necessário qualificar a política e os políticos. O processo eleitoral deveria ser o ponto máximo do exercício da cidadania. Nas eleições de 2016, porém, o que se viu foi uma avalanche de repúdio ao estado das coisas no Brasil. Abstenções, votos brancos e nulos somaram 32,5% do eleitorado.
Em cidades como Porto Alegre, o prefeito eleito foi o segundo colocado, superado pela soma de votos brancos, nulos e abstenções. Muitos brasileiros não se sentem mais representados por seus representantes. Desenvolveu-se uma combinação de indiferença, descrédito e repulsa pela política. Precisamos reverter a lógica do desmanche moral.
É culpa dos políticos, dirão os mais simplistas. Mas a verdade não tem o conforto de uma frase feita. Se a realidade não nos agrada, se temos vergonha de ver grandes homens públicos algemados, esta responsabilidade precisa ser compartilhada entre toda a população. Afinal, todo detentor de mandato eletivo assim o é por legítima demanda do povo.
Embora a crise ética na política dependa da vontade de todos para sua superação, é natural que parta justamente dos políticos o mais duro empenho. Por mais que já se veja em plataformas de governo e perfis de pré-candidatos, a probidade e a ética não podem ser diferenciais, mas obrigações elementares. É preciso mudar para melhor.
Neste sentido, protocolei na Assembleia Legislativa projeto que prevê a qualificação compulsória do corpo parlamentar. Uma vez eleito, o deputado precisará passar por um processo de formação mínima. Propõe-se o estudo de noções de teoria geral do Estado, processo legislativo, regimento interno, regimento da Câmara Federal, responsabilidades dos três poderes, por exemplo. É uma contribuição para a entrega de melhores serviços à população, para o aperfeiçoamento institucional e para uma consequente depuração da coisa pública.
Deputado estadual (PMDB)
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