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Opinião

- Publicada em 11 de Agosto de 2017 às 20:29

Uma nova Constituinte, eis a solução

Nenhuma solução mágica será tirada do Congresso Nacional, pois ele está mergulhado nos males da corrupção. Medidas como a diminuição das casas congressuais, com um redimensionamento nos ganhos dos parlamentares, readequação do Judiciário, com nova fórmula para a composição do Supremo Tribunal Federal e limitação geral de gastos nas instituições públicas só poderiam ser geradas por uma nova Constituinte. O ideal é que ela fosse formada por pessoas capazes de compreender o momento pelo qual passamos, construindo um texto isento de benevolências, como o da atual Constituição, mas com deveres e lições de planejamento para a reconstrução desta sociedade.
Nenhuma solução mágica será tirada do Congresso Nacional, pois ele está mergulhado nos males da corrupção. Medidas como a diminuição das casas congressuais, com um redimensionamento nos ganhos dos parlamentares, readequação do Judiciário, com nova fórmula para a composição do Supremo Tribunal Federal e limitação geral de gastos nas instituições públicas só poderiam ser geradas por uma nova Constituinte. O ideal é que ela fosse formada por pessoas capazes de compreender o momento pelo qual passamos, construindo um texto isento de benevolências, como o da atual Constituição, mas com deveres e lições de planejamento para a reconstrução desta sociedade.
O discurso fácil e mentiroso de políticos, que só querem tomar o poder para dele usufruírem, deveria ser punido com rigor penal, pois para chegarem a seus objetivos esses canalhas liquidam com o futuro da nação. Certamente essa não será uma missão que encontrará sinal verde por parte das autoridades constituídas, porque para os que estão no poder tudo está bom; parlamentares custando mais de R$ 100 mil mensais para a sociedade e um judiciário arbitrário, em muitos dos seus setores, com juízes ganhando auxílio-moradia e outras benesses, enquanto o povo não tem onde morar e passa fome.
Sem o povo nas ruas nada acontecerá. O povo é o verdadeiro dono do poder e pode exigir as mudanças que necessitamos. Menos dinheiro gasto com o enriquecimento de pessoas pertencentes à estrutura pública pode significar mais dinheiro para saúde, educação, segurança e os demais itens que devem compor regras para uma nova vida, como economia forte e uma iniciativa privada livre dos achaques do poder. Acredito que chegaremos lá e não faltarei à convocação para iniciar essa refrega. Estamos sendo roubados; quem nos rouba sente-se confortável, pois não esboçamos reação. Precisamos dar o primeiro passo.
Advogado e jornalista
 
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