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Opinião

- Publicada em 04 de Agosto de 2017 às 17:17

Sobre a privatização do Dmae

Venho apoiar a opinião do ex-prefeito João Dib (PP) sobre o assunto. Disse o atual prefeito, Nelson Marchezan (PSDB) que, para chegar à universalização dos serviços, serão necessários R$ 2,7 bilhões, e que a prefeitura não tem recursos. É falsa a afirmação, como veremos. O Dmae é um órgão público vitorioso. Há vários anos, temos abastecimento universal de água, excetuando-se as áreas irregulares.
Venho apoiar a opinião do ex-prefeito João Dib (PP) sobre o assunto. Disse o atual prefeito, Nelson Marchezan (PSDB) que, para chegar à universalização dos serviços, serão necessários R$ 2,7 bilhões, e que a prefeitura não tem recursos. É falsa a afirmação, como veremos. O Dmae é um órgão público vitorioso. Há vários anos, temos abastecimento universal de água, excetuando-se as áreas irregulares.
Há pouco, ampliou a coleta e o tratamento de esgoto, elevando-a acima de 80%, faltando completar as ligações para funcionar a pleno. Os recursos vieram do Dmae e do PAC. A prefeitura não colocará um centavo nesta ou em outra obra lá realizada.
É o Dmae que ajuda a prefeitura. O valor citado pelo prefeito é para ser aplicado em 20 anos. Uma média de R$ 135 milhões anuais, viáveis com sua caixa, mais financiamentos. O investimento, entre 2004-2015, foi de R$ 121 milhões/ano, próximo do necessário.
No item econômico-financeiro, a autarquia tem situação ótima, com capacidade de investir. Seu corpo funcional é de alta capacidade técnica, enxuto e atualizado. O saneamento é um monopólio em cada área e um produto de consumo obrigatório. Como negócio, um "filé". Para a população, a importância do saneamento é enorme, ligado à saúde e ao ambiente. Onde existe, há menos doenças, e o ambiente é protegido. Estudo de entidades europeias mostrou que há, no mundo, um movimento de reestatização. Motivos: tarifas altas, baixo investimento e perda na qualidade dos serviços. Entre as cidades, Paris, Berlim e Atlanta.
Razões para que os edis de Porto Alegre não aprovem este desejo do prefeito, pois trata-se de aventura, ideia já reprovada por cidades destacadas do mundo. Sem motivação técnica nem financeira que a justifique. É desmontar uma história de sucesso para correr riscos no futuro.
Ex-diretor do Dmae e ex-secretário de Obras
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