Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Egito

- Publicada em 23 de Agosto de 2017 às 14:46

Assessor dos EUA conversa com líderes egípcios após corte de verba

O presidente e o ministro das Relações Exteriores do Egito se reuniram ontem com o assessor Jared Kushner, da Casa Branca, horas após o governo dos Estados Unidos cortar ou adiar o envio de milhões de dólares em ajuda ao Cairo por preocupações com os direitos humanos. Kushner, também genro do presidente Donald Trump, foi ao Cairo como parte de seu giro pelo Oriente Médio, voltado a avaliar maneiras de retomar as conversas de paz entre israelenses e palestinos, que entraram em colapso em 2014.
O presidente e o ministro das Relações Exteriores do Egito se reuniram ontem com o assessor Jared Kushner, da Casa Branca, horas após o governo dos Estados Unidos cortar ou adiar o envio de milhões de dólares em ajuda ao Cairo por preocupações com os direitos humanos. Kushner, também genro do presidente Donald Trump, foi ao Cairo como parte de seu giro pelo Oriente Médio, voltado a avaliar maneiras de retomar as conversas de paz entre israelenses e palestinos, que entraram em colapso em 2014.
O governo Trump cortou, na terça-feira, quase US$ 100 milhões em ajuda militar e econômica ao Egito e retardou o envio de quase US$ 200 milhões a mais em financiamento militar, citando o histórico ruim em direitos humanos do país e sua repressão a grupos cívicos e a outros não governamentais. A delegação incluía Jason Greenblatt, enviado dos EUA para negociações internacionais, e Dina Powell, vice-assessora de segurança.
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores egípcio lamentou a decisão, avaliando-a como um "erro de julgamento da natureza das relações estratégicas que têm unido os dois países há décadas". O Egito é um dos países que mais recebem ajuda militar e econômica dos EUA, obtendo cerca de US$ 1,5 bilhão anualmente. A ajuda militar de US$ 1,3 bilhão e os US$ 250 milhões em ajuda econômica estão ligados ao tratado de paz de 1979 entre Egito e Israel.
 

Discurso de Trump provoca tensão em protesto no Arizona

Protestos que começaram pacíficos terminaram em confronto com a polícia após comício do presidente Donald Trump, no fim da noite desta terça-feira, em Phoenix, no Arizona, no sul dos Estados Unidos. Agentes lançaram bombas de gás lacrimogêneo contra grupos que pediam o impeachment de Trump. Alguns manifestantes teriam atirado pedras e garrafas contra policiais, segundo as autoridades.
Uma fumaça densa tomou conta do céu da cidade ao cair da noite, enquanto manifestantes gritavam do lado de fora do centro de convenções onde o presidente discursava. A tensão se acirrou assim que o comício foi encerrado. Em um helicóptero, um policial com um alto-falante ordenava que as pessoas deixassem a área, enquanto muitos saíam correndo com muita tosse e olhos ardendo devido ao efeito do gás.
Conforme o porta-voz da polícia, Jonathan Howard, quatro pessoas foram presas durante o confronto. Dois policiais precisaram de atendimento médico, segundo relatos. Equipes de segurança já estavam a postos mesmo antes do início do comício. O encontro com o público foi o primeiro após as manifestações de ultradireita no país.
"Trump tóxico", dizia uma das frases de protesto em um cartaz. Depois do comentário da semana passada sobre 'os muitos lados' no protesto supremacista em Charlottesville, o presidente suavizou as palavras em relação a etnias e imigrantes e garantiu não ser racista.
Protestos que começaram pacíficos terminaram em confronto com a polícia após comício do presidente Donald Trump, no fim da noite desta terça-feira, em Phoenix, no Arizona, no sul dos Estados Unidos. Agentes lançaram bombas de gás lacrimogêneo contra grupos que pediam o impeachment de Trump. Alguns manifestantes teriam atirado pedras e garrafas contra policiais, segundo as autoridades.
Uma fumaça densa tomou conta do céu da cidade ao cair da noite, enquanto manifestantes gritavam do lado de fora do centro de convenções onde o presidente discursava. A tensão se acirrou assim que o comício foi encerrado. Em um helicóptero, um policial com um alto-falante ordenava que as pessoas deixassem a área, enquanto muitos saíam correndo com muita tosse e olhos ardendo devido ao efeito do gás.
Conforme o porta-voz da polícia, Jonathan Howard, quatro pessoas foram presas durante o confronto. Dois policiais precisaram de atendimento médico, segundo relatos. Equipes de segurança já estavam a postos mesmo antes do início do comício. O encontro com o público foi o primeiro após as manifestações de ultradireita no país.
"Trump tóxico", dizia uma das frases de protesto em um cartaz. Depois do comentário da semana passada sobre 'os muitos lados' no protesto supremacista em Charlottesville, o presidente suavizou as palavras em relação a etnias e imigrantes e garantiu não ser racista.