Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 17 de Agosto de 2017 às 15:59

Ataque em Barcelona deixa 13 mortos

Polícia isolou os arredores em busca de suspeitos; duas pessoas foram detidas no atentado, cuja autoria foi reivindicada pelo Estado Islâmico

Polícia isolou os arredores em busca de suspeitos; duas pessoas foram detidas no atentado, cuja autoria foi reivindicada pelo Estado Islâmico


JOSEP LAGO/JOSEP LAGO/AFP/JC
Uma van atropelou vários pedestres nesta quinta-feira na avenida La Rambla (também conhecida como Ramblas, por se tratar de um grande calçadão unido por várias vias), no Centro de Barcelona, na Espanha. A polícia ativou o protocolo de segurança para casos de terrorismo, e o Estado Islâmico assumiu a autoria do ataque.
Uma van atropelou vários pedestres nesta quinta-feira na avenida La Rambla (também conhecida como Ramblas, por se tratar de um grande calçadão unido por várias vias), no Centro de Barcelona, na Espanha. A polícia ativou o protocolo de segurança para casos de terrorismo, e o Estado Islâmico assumiu a autoria do ataque.
O atropelamento deixou 13 mortos e pelo menos 100 feridos, sendo 10 em estado grave. Inicialmente, em coletiva de imprensa, a polícia catalã havia confirmado apenas uma morte. De acordo com o Itamaraty, não há brasileiros entre as vítimas.
Dois suspeitos foram presos. Em um incidente que ainda não se sabe se está ligado ao ataque nas Ramblas, um motorista foi morto a tiros pela polícia após atropelar dois oficiais. Alguns órgãos de imprensa chegaram a informar que terroristas teriam sido acuados em um bar, mas a polícia negou a informação na sequência.
O jornal espanhol La Vanguardia informou que um homem se apresentou no início da noite à polícia catalã, identificando-se como Driss Oukabir Soprano, nome apontado pelas autoridades durante a tarde como um dos suspeitos do ataque terrorista. Segundo ele, seus documentos foram roubados e, ao ver sua foto nos meios de comunicação, decidiu apresentar-se às autoridades da cidade onde mora, Ripoll.
A região onde ocorreu o atentado é uma área turística onde está localizada a mais famosa avenida de Barcelona, La Rambla, que liga a Praça Catalunha ao monumento de Cristóvão Colombo, na zona portuária. O atropelamento, ocorrido às 17h05min, um horário de grande movimento, provocou intensa correria. Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, aparecem vários pedestres fugindo em desespero pelas ruas da cidade. Outro mostra um homem no chão sendo socorrido por pessoas à sua volta.
Os policiais esvaziaram os arredores da Praça Catalunha e estabeleceram um perímetro de 200 metros. Aproximadamente 600 pessoas se abrigaram em igrejas e restaurantes próximos ao local do atentado. Os acessos às estações do metrô foram bloqueados. O presidente do governo regional da Catalunha, Carles Puigdemont, pediu "máxima cautela" após o ataque.
A Espanha está em nível 4 - de uma escala de até 5, quando o risco é considerado elevado e iminente - de alerta antiterrorista há cerca de dois anos. A decisão de elevar o nível se deu com a avaliação de que o país estaria sob ameaça depois que ocorreram ataques na França. A entrada em funcionamento do nível 4 em 2015 significa uma maior vigilância de infraestruturas consideradas críticas, como estações, aeroportos e usinas nucleares, além de ativação de todas as unidades policiais dedicadas à prevenção, investigação e informação na luta contra o terrorismo.
Desde julho de 2016, veículos têm sido usados para atropelar multidões em uma série de atentados na Europa, deixando mais de 100 mortos em Nice, Berlim, Londres e Estocolmo. Nas últimas semanas, pichações com ameaças contra turistas apareceram na capital da Catalunha, que atrai ao menos 11 milhões de visitantes por ano.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO