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Internacional

- Publicada em 13 de Agosto de 2017 às 17:50

Oposição rejeita possível ação militar na Venezuela

A oposição venezuelana rompeu o silêncio ontem, ao rechaçar, de forma sutil, as declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o qual afirmou, na sexta-feira, que uma "opção militar" na Venezuela não estava descartada. A Mesa da Unidade Democrática (MUD), uma coalizão de quase três dezenas de partidos opositores, emitiu um comunicado, no qual se posicionou contra "o uso da força por parte de qualquer país na Venezuela". É a primeira vez que a aliança opositora e seus líderes se referem às declarações de Trump, embora não tenham mencionado diretamente o presidente norte-americano.
A oposição venezuelana rompeu o silêncio ontem, ao rechaçar, de forma sutil, as declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o qual afirmou, na sexta-feira, que uma "opção militar" na Venezuela não estava descartada. A Mesa da Unidade Democrática (MUD), uma coalizão de quase três dezenas de partidos opositores, emitiu um comunicado, no qual se posicionou contra "o uso da força por parte de qualquer país na Venezuela". É a primeira vez que a aliança opositora e seus líderes se referem às declarações de Trump, embora não tenham mencionado diretamente o presidente norte-americano.
Trump acena com a possível ação militar no momento em que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, consolida seu poder, após a instalação da Assembleia Constituinte, que tem como função reescrever a Constituição. A comunidade internacional, incluindo vários países da América Latina, temem que, com uma nova Carta, o governo de Maduro transforme o sistema político e econômico venezuelano em um sistema autoritário.
No comunicado, a MUD concentra suas críticas à "presença e interferência de Cuba nos assuntos internos da Venezuela", o que havia sido permitido pelo ex-presidente Hugo Chávez e, agora, por Maduro. "Não pode haver moral dupla. Não se pode condenar uma ameaça enquanto o país sangra com as políticas entreguistas", acrescenta o documento. "A Venezuela tem anos de intervenção militar e política por parte de Cuba, o que afeta não só a nossa soberania e independência, como também constitui uma das principais causas de violência e repressão por parte do governo."
Anteriormente, os adversários de Maduro consideraram como uma amostra de apoio por parte dos EUA as sanções impostas a mais de 30 funcionários do governo venezuelano, entre eles, o presidente Maduro. Muitas das sanções estavam relacionadas com acusações de violação dos direitos humanos durante os protestos contra o governo, que deixaram pelo menos 122 mortos e quase 2 mil feridos desde abril.
Muitos temem que as declarações de Trump acabem fortalecendo as repetidas acusações do presidente da Venezuela de que seu governo é vítima de uma conspiração apoiada pelos EUA para desestabilizar sua administração e tirá-lo do poder, além de ajudar a agravar a severa crise política, econômica e social do país.
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