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Internacional

- Publicada em 01 de Agosto de 2017 às 15:44

Acusados por tentativa de golpe são julgados

Quase 500 pessoas acusadas de participação no golpe de Estado frustrado de julho de 2016 na Turquia começaram a ser julgadas ontem por suspeita de conspiração contra o governo. O processo dos 486 réus acontece em uma sala preparada especialmente para o julgamento, com capacidade para 1.500 pessoas, dentro da penitenciária de Sincan, perto da capital, Ancara.
Quase 500 pessoas acusadas de participação no golpe de Estado frustrado de julho de 2016 na Turquia começaram a ser julgadas ontem por suspeita de conspiração contra o governo. O processo dos 486 réus acontece em uma sala preparada especialmente para o julgamento, com capacidade para 1.500 pessoas, dentro da penitenciária de Sincan, perto da capital, Ancara.
Os acusados são suspeitos de organizar o golpe frustrado contra o presidente Recep Tayyip Erdogan a partir da base aérea de Akinci, ao Noroeste de Ancara, apresentada como o centro de comando dos golpistas. Os réus enfrentam acusações de homicídio, violação da Constituição e tentativa de assassinato de Erdogan. As autoridades mobilizaram um amplo dispositivo de segurança, com 1.130 agentes dentro e fora da sala de audiência.
Dezenas de manifestantes se reuniram nas imediações da penitenciária, ante um grande dispositivo de segurança, e alguns exigiam a pena de morte para os acusados. Durante a transferência dos suspeitos para a sala de audiências, os manifestantes vaiaram e jogaram garrafas vazias.
A acusação afirma que os suspeitos organizaram o golpe na base aérea, a partir de onde foram emitidas ordens para bombardear o Parlamento e o palácio presidencial na madrugada de 16 de julho do ano passado. Dos 486 acusados, 461 estão detidos, sete foragidos e os demais comparecem ao julgamento em liberdade.
O principal acusado é o líder religioso Fethullah Gülen, que será julgado à revelia. O clérigo, apontado como o responsável pela tentativa de golpe, mora no exílio nos Estados Unidos e nega as acusações. Adil Oksuz, considerado o líder operacional do golpe, está foragido. Pouco depois da intentona ele foi detido, mas acabou liberado por um juiz.
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