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Geral

- Publicada em 25 de Agosto de 2017 às 17:23

Roger Abdelmassih volta para a prisão em São Paulo

O ex-médico Roger Abdelmassih, de 74 anos, voltou para o presídio de Tremembé, em São Paulo, na noite desta quinta-feira. Ele estava internado no Centro Hospitalar Penitenciário desde o último dia 18, após a Justiça suspender sua prisão domiciliar.
O ex-médico Roger Abdelmassih, de 74 anos, voltou para o presídio de Tremembé, em São Paulo, na noite desta quinta-feira. Ele estava internado no Centro Hospitalar Penitenciário desde o último dia 18, após a Justiça suspender sua prisão domiciliar.
Condenado a 181 anos de prisão por estuprar pacientes de sua clínica de reprodução assistida, Abdelmassih tem vivido entre o apartamento de luxo da mulher, o hospital e a prisão desde junho. Naquele mês, sua defesa conseguiu na Justiça que ele cumprisse a pena em casa, com tornozeleira eletrônica, para tratar da saúde. Abdelmassih tem histórico de problemas cardíacos desde a década de 1980. Ele então foi para o apartamento que a mulher mantém num bairro nobre da capital.
Naquela mesma semana, o Ministério Público (MP) recorreu e a Justiça determinou que o ex-médico voltasse para a prisão, mas sua defesa apelou para o Superior Tribunal de Justiça (STF) e reverteu a situação.
No início de agosto, Abdelmassih, deu entrada no hospital Albert Einstein para tratar uma infecção. Naquela semana, a juíza Sueli Zeraik Armani, da 1ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, determinou que o ex-médico voltasse a cumprir sua pena em regime fechado, porque o governo do estado de São Paulo havia cancelado o contrato com a empresa que fornece e monitora as tornozeleiras eletrônicas. O advogado do ex-médico entrou com recurso e o desembargador Ronaldo Sério Moreira da Silva concedeu liminar determinando o retorno de Abdelmassih à prisão domiciliar.
Abdelmassih recebeu alta no último dia 15 e voltou ao apartamento da família. Dois dias depois, a Justiça decidiu, novamente, pela sua volta ao presídio sob argumento de que o uso de tornozeleira eletrônica era necessário para a concessão da prisão domiciliar do paciente. Sua defesa recorre.
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