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- Publicada em 01 de Agosto de 2017 às 23:16

MTG busca R$ 2,4 milhões para Acampamento Farroupilha

Marchezan (c) garante limpeza, organização do trânsito e segurança

Marchezan (c) garante limpeza, organização do trânsito e segurança


MARCELO G. RIBEIRO/MARCELO G. RIBEIRO/JC
Isabella Sander
Em meio a boatos de que o Acampamento Farroupilha deste ano poderia não ocorrer, a prefeitura de Porto Alegre e o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) promoveram ontem um ato de lançamento carregado de elogios da entidade para o poder público, e vice-versa. A intenção foi mostrar união e desfazer a imagem de racha entre as partes. O evento tradicionalista ocorrerá, como de praxe, no Parque da Harmonia, de 7 a 20 de setembro - desta vez, sem recursos da prefeitura.
Em meio a boatos de que o Acampamento Farroupilha deste ano poderia não ocorrer, a prefeitura de Porto Alegre e o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) promoveram ontem um ato de lançamento carregado de elogios da entidade para o poder público, e vice-versa. A intenção foi mostrar união e desfazer a imagem de racha entre as partes. O evento tradicionalista ocorrerá, como de praxe, no Parque da Harmonia, de 7 a 20 de setembro - desta vez, sem recursos da prefeitura.
Segundo o presidente do MTG, Nairioli Callegaro, neste ano, a entidade redimensionou as despesas e irá reenquadrar o Acampamento Farroupilha à realidade financeira atual. "Estamos buscando novas alternativas, apoiadores desse novo modelo de captação. O que conseguirmos determinará o tamanho do evento que faremos", explica.
Para pôr em prática todas as atividades previstas, o custo seria de R$ 2,4 milhões. O evento, contudo, será readequado de acordo com os recursos obtidos. Até o momento, já foram captados entre R$ 700 mil e R$ 800 mil. Agora, o MTG averiguará quanto arrecadará com a venda dos comércios, do artesanato e do estacionamento do local.
No ano passado, o MTG já pagou praticamente todo o evento, com exceção dos serviços prestados pela prefeitura, como limpeza urbana, energia elétrica e consumo de água, a cargo do município. Neste ano, até mesmo esses serviços serão pagos como contrapartida pela entidade tradicionalista.
O prefeito Nelson Marchezan Júnior assegura que o poder público cumprirá seu papel na limpeza, conservação, preparação, organização do trânsito, segurança, monitoramento, inteligência e articulação com órgãos federais e estaduais e com os organizadores do evento. "Só não entraremos com recursos públicos, patrocinando o Acampamento", aponta.
A ausência de aporte financeiro municipal é uma medida já adotada no Carnaval de Porto Alegre em 2017. "É uma relação que temos com todos os eventos que estão acontecendo na Capital. A prefeitura não dispõe de recursos, e não é nossa prioridade hoje enquanto não resolvermos alguns problemas relacionados à educação, especialmente o fornecimento de creches, à saúde e à segurança pública", argumenta o prefeito.
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