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Geral

- Publicada em 01 de Agosto de 2017 às 14:18

Ônibus que atropelou jovem estava em alta velocidade

Isabella Sander
Após aproveitar um sábado ensolarado no Parque da Redenção, em Porto Alegre, a professora municipal Andressa Pires Bopsin, de 35 anos, não imaginava que presenciaria uma tragédia. Aproximadamente às 18h30min, quando atravessava a avenida João Pessoa em direção à Cidade Baixa, reparou em uma adolescente que se dirigia em direção ao parque - era Allana Soares Teixeira, de 17 anos. Ao passar, a jovem foi atropelada por um ônibus da empresa Viamão, que trafegava no corredor no sentido Centro-bairro, e morreu no local. Ao contrário do que vem sendo levantado, Andressa garante que Allana não estava correndo, nem fora da faixa de segurança, e que o ônibus estava em velocidade tão alta que passou com as rodas dianteiras e traseiras por cima da jovem.
Após aproveitar um sábado ensolarado no Parque da Redenção, em Porto Alegre, a professora municipal Andressa Pires Bopsin, de 35 anos, não imaginava que presenciaria uma tragédia. Aproximadamente às 18h30min, quando atravessava a avenida João Pessoa em direção à Cidade Baixa, reparou em uma adolescente que se dirigia em direção ao parque - era Allana Soares Teixeira, de 17 anos. Ao passar, a jovem foi atropelada por um ônibus da empresa Viamão, que trafegava no corredor no sentido Centro-bairro, e morreu no local. Ao contrário do que vem sendo levantado, Andressa garante que Allana não estava correndo, nem fora da faixa de segurança, e que o ônibus estava em velocidade tão alta que passou com as rodas dianteiras e traseiras por cima da jovem.
A testemunha se encontrará hoje com a família de Allana para contar o que viu e se oferecer para testemunhar no processo. "Reparei que era uma menina bem maquiada, bonita, estilosa. Parecia tranquila", relata. A adolescente estava indo para a Redenção, onde assistiria com sua mãe a um show de tributo ao cantor Renato Russo. 
Quando a sinaleira de Andressa abriu para pedestres e ela foi atravessar, também no sentido Centro-bairro, mas fora do corredor, ouviu um estrondo. "A cena foi muito impactante, tive que fechar os olhos", recorda. Chocada, foi embora do local. "Me arrependi quando li na mídia testemunhas mentindo, dizendo que a Allana estava fora da faixa de segurança e correndo. Não estava. Quem estava correndo era o ônibus", garante. Segundo ela, o veículo trafegava acima da velocidade limite permitida em corredores de ônibus, de 40km/h. Em estações e terminais, a velocidade máxima é de 30km/h.
A professora ainda levanta a suspeita de que o veículo tenha ultrapassado o sinal vermelho, uma vez que a sinaleira por onde ela própria estava passando estava fechada para carros. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) confirma que os semáforos são sincronizados conforme o sentido de cada um, ou seja, ambos Centro-bairro abrem e fecham ao mesmo tempo. Procurada, a empresa Viamão não se pronunciou até o fechamento desta edição.
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