Sobre o Autor
Thiago Brolezzi - especialista em transi��o de carreiras da Thomas Case &Associados Foto: /arquivo pessoal/DIVULGA��O/JC

Thiago Brolezzi

Especialista em transi��o de carreiras da Thomas Case & Associados

O que os homens podem aprender com o universo feminino no trabalho

Atuo como coach e consultor de carreiras em uma das mais importantes consultorias do País. Também sou marido, cozinheiro e pai de uma linda ruiva de seis anos. Resolvi escrever esse artigo a partir das percepções passadas por minha filha sobre o assunto abordado.
Toda criança chega na idade da famosa frase: "quando eu crescer, quero ser...". Muitas ideias vêm à mente. De prefeita a veterinária, de grafiteira a professora. Neste momento, o mais importante é incentivar os valores das profissões com brincadeiras, vídeos e jogos educativos, além de estimular o aprendizado prático e o desenvolvimento de novas habilidades. As crianças cumprem e completam os desafios. A opinião dos pais na tomada de decisão de seus filhos é, por muitas vezes, determinante na escolha final. Por essa razão, esqueçam de negativar as profissões quando eles as mencionarem, ok?
Através da visão de minha filha, pude refletir e observar o mercado de trabalho atual para as mulheres. Afinal, ela estará nele dentro de 10 a 13 anos. Atualmente, desenvolvo programas de gestão de carreiras e de coaching com um público feminino maior: 35% dos processos são para mulheres - um número que continua crescente (dados oferecidos em julho de 2017 pela consultoria Thomas Case & Associados).
Um outro dado interessante que analisei, registrado no Portal Brasil (Ministério do Trabalho e Previdência Social, publicado em março de 2016), mostra que "mulheres são maioria em universidades e cursos de qualificação". Em cursos da área de humanas, como Psicologia, áreas da saúde e docência, predominam as mulheres; já em cursos de exatas, como engenharia, as mulheres ainda são minoria.
Analisando estes fatos de forma empírica e tudo que ocorre em nosso modelo social profissional, percebo que, em grande parte, as mulheres se dedicam cada vez mais aos estudos, principalmente nos cursos de especialização. A persistência delas em buscar seus espaços no mercado de trabalho, seja em posições gerenciais ou em posições de direção, é crescente.
Acredito que os estereótipos femininos de cuidar do próximo; de executar diversas atividades simultâneas; de possuir mão de obra criativa; de reunir qualificação técnica e teórica, tomou espaço em padrões que considero velhos e paternalistas. O próprio homem que tem dificuldades em desenvolver multitarefas, hoje, é motivado a pensar de forma mais abrangente.
Fica uma reflexão diante dos números: por que a mulher ainda não tem o mesmo retorno financeiro e de reconhecimento por parte das empresas?
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