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Esportes

- Publicada em 17 de Agosto de 2017 às 18:43

Atual temporada pode ter história de 10 anos atrás se repetindo

Duas equipes, três pilotos na briga. E muitas reviravoltas. O campeonato de 2017 não tem o mesmo clima de intriga do ano que ficou marcado pelo escândalo de espionagem, com direito a Fernando Alonso delatando a própria equipe, mas se desenha de uma maneira que pode ser tortuosa para a Mercedes.
Duas equipes, três pilotos na briga. E muitas reviravoltas. O campeonato de 2017 não tem o mesmo clima de intriga do ano que ficou marcado pelo escândalo de espionagem, com direito a Fernando Alonso delatando a própria equipe, mas se desenha de uma maneira que pode ser tortuosa para a Mercedes.
Em 2007, os personagens eram o bicampeão Alonso e o então novato Lewis Hamilton na McLaren, contra Kimi Raikkonen, na Ferrari. Na melhor campanha já feita por um estreante, Hamilton liderou boa parte do campeonato, chegando a abrir o equivalente, na pontuação atual, a 30 pontos em relação ao companheiro após nove etapas. Alonso, porém, cresceu na segunda parte do ano, assim como a tensão interna na McLaren, permitindo uma virada histórica de Raikkonen.
O finlandês chegou à penúltima prova com uma desvantagem que seria equivalente hoje a 41 pontos para Hamilton, que seguia na liderança (naquela época a vitória dava 10 pontos, hoje são 25). Envolto na briga interna na McLaren e cometendo erros nas últimas duas provas, o inglês permitiu a virada e perdeu por um ponto na decisão no Brasil.
Em 2017, há ingredientes parecidos. A Ferrari está na frente com Vettel, que tem 14 pontos de vantagem após 11 etapas, enquanto os pilotos da Mercedes vêm tirando pontos um do outro. E seus próprios papéis também são semelhantes: Hamilton tenta o terceiro título pelo time alemão, enquanto Valtteri Bottas surge como o elemento surpresa em sua temporada de estreia por uma equipe grande.
O finlandês está relativamente longe de Vettel, a 33 pontos, mas vem crescendo e é o piloto que mais pontuou nas últimas cinco provas. Com isso, a opção da Mercedes é dar chances iguais a seus pilotos. E, segundo o diretor executivo Toto Wolff, será assim até o final, mesmo que custe o título. "Nós seguiremos nossos valores esportivos", garantiu.
 
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