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Porto Alegre, ter�a-feira, 29 de agosto de 2017. Atualizado �s 16h49.

Jornal do Com�rcio

Expointer 2017

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Leite com Caf�

29/08/2017 - 11h26min. Alterada em 29/08 �s 16h50min

Mam�feros da Parmalat v�o voltar, revela diretor da Lactalis no Brasil

Guilherme Portella, diretor de rela��es institucionais e de comunica��o da Lactalis no Brasil, participa do programa Leite com Caf�, na Casa JC na Expointer 2017

Guilherme Portella aponta retomada de campanha com bichinhos e exporta��o de produtos para Chile


JONATHAN HECKLER/JC
Patr�cia Comunello
Tem uma geração de brasileirinhos que cresceu na companhia dos mamíferos da Parmalat, uma das campanhas de marketing promocional associada à venda de caixinhas de leite de maior sucesso no País nos anos de 1990. Pois a família vai voltar e em 2018, projeta o diretor de relações institucionais e comunicação da francesa Lactalis, uma das líderes globais de laticínios e que adquiriu a marca Parmalat, Guilherme Portella.
O executivo fez a revelação, ao participar do programa Leite com Café, na Casa JC na Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil em Esteio, que a retomada de uma campanha com os bichinhos está sendo gestada. Na versão anterior, as pessoas trocavam selinhos das caixinhas pelos bichinhos de pelúcia da família dos mamíferos. O suspense está no ar.
Segundo o diretor, os mamíferos estarão de volta na campanha do leite fortificado Parmalat Max, prestes a ser lançado. "Os mamíferos voltam", garante. Em 2018, as novidades estarão atrelados aos bichinhos de pelúcia. "É uma força da marca e queremos desenvolver."
> Assista ao Leite com Café sobre o tema:
O diretor contou ao Leite com Café mais detalhes e novidades da operação brasileira. Entre elas, mais investimentos no Rio Grande do Sul e exportação de itens produzidos nas unidades gaúchas para o Chile. A negociação está em andamento e só depende de licenças para liberar o envio de mercadorias, antecipou Portella.   
A Lactalis tem a maior operação no Brasil, em número de plantas e capacidade de processamento, no Rio Grande do Sul. São cinco em solo gaúcho que empregam 2,3 mil trabalhadores. "Respondemos por quase 25% da compra de leite dos produtores do Estado. São 900 milhões de litros de leite cru por ano entregues, e um detalhe: 80% do volume se transforma em produtos que vão a outros estados", contabiliza, em forma de leite em pó, leite UHT (caixinha), leite condensado, bebidas lácteas, queijo e requeijão. No Estado, 8 mil famílias entregam leite para a empresa.
Hoje a Lactalis é a segunda em aquisição de leite em volume no País, mas é a maior compradora direta de produtores, diz o executivo. Dezoito mil famílias entregam a matéria-prima considerando os oito estados onde a empresa tem fábricas. "A Lactalis fez do Estado a base de exportação para o País."
A Lactalis chegou ao Brasil com importação, trazendo itens que produz em outras regiões. Desde então, começa a crescer comprando ativos da LBR e BRF, assumindo marcas como Batavo, Parmalat, Poços de Caldas. Em 2016, a empresa passa a introduzir em linha derivados como a manteiga Président, que tem no Brasil o terceiro maior mercado no mundo.  
Também 2016, a companhia anunciou investimento de R$ 104 milhões em modernização de linhas gaúchas, introduzindo mais tecnologias. Entre as ações está a montagem de uma linha de garrafas plásticas para envazar leite UHT, que será em Teutônia, uma das maiores plantas no setor na América do Sul. "Isso está na memória aqui com a venda de garrafas pela Parmalat". No plano, estavam as ampliações das fábricas de requeijão em Santa Rosa, onde são feitas as marcas Poços de Caldas e Elegê e Président, e de Três de Maio, com 20% a mais de capacidade para queijo. 
Segundo Portella, novos investimentos serão focados em melhoria da produção na propriedade. Uma das metas ainda é elevar a taxa de fidelidade de entrega, que chega a 60% dos produtores. "Já 40% entrega para a Lactalis, mas para outras. Com mais fidelização, podemos investir mais no tambo de leite." O programa Lactaleite é uma das frentes da empresa, que aponta para elevação em 30% da produção na propriedade.
Sobre a importação, Portella acredita que é preciso focar em outros temas, como transformar o Estado em polo de exportação para Argentina Chile e Paraguai. Sobre o impacto da Operação Leite Compensado, que mostrou a adição de produtos proibidos como soda caústica, água oxigenada, ureia e formol no caminho entre prioridades e a indústria, o executivo acredita que os problemas são parte do passado. "Foi antes da Lactalis chegar."
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