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Porto Alegre, domingo, 27 de agosto de 2017. Atualizado �s 22h38.

Jornal do Com�rcio

Expointer 2017

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sustentabilidade

Not�cia da edi��o impressa de 28/08/2017. Alterada em 27/08 �s 20h28min

Mercado de org�nicos ganha em qualidade

Rubenich e Mirian (c) participaram do Programa Leite com Caf� sobre agricultura familiar

Rubenich e Mirian (c) participaram do Programa Leite com Caf� sobre agricultura familiar


JONATHAN HECKLER/JONATHAN HECKLER
Patr�cia Comunello
O crescimento do mercado de produtos orgânicos pode ser explicado por duas razões - o setor ampliou a oferta e a variedade de itens, embalado pela busca dos consumidores, e está cada vez mais perto do consumidor final. Dois integrantes dessa cadeia de produção destacaram, ao participar do programa de
webvídeo da Casa JC na Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil, que os segmentos buscam também mais tecnologia e novos pontos. Agroindústrias da região Sul do Estado terão um ponto de venda dentro do shopping center da cidade, avisou a agricultora de São Lourenço do Sul Mirian Bubolz, que é sócia da agroindústria Platz.   
Mirian admitiu que é estranho vender alface e outros itens neste tipo de estabelecimento, mas a oportunidade empolga os segmentos. "Vamos ficar perto da praça de alimentação do shopping", informa a agricultora, que tem produtos no Pavilhão da Agricultura Familiar, na Expointer. Quase 200 produtores estão na área, que é um dos principais atrativo do evento. No primeiro dia da feira, foram vendidos R$ 268 mil, 16% acima da largada de 2016.
Já o mercado de orgânicos no Brasil movimentou mais de R$ 3 bilhões em 2016, segundo o Conselho Nacional da Produção Orgânica e Sustentável (Organis). Airton Luiz Rubenich, da Cooperativa de Agricultores Assentados de Nova Santa Rita (Coopan), observa que as organizações ampliam a lista de itens, com arroz orgânico embalado a vácuo - o que eleva a conservação. O Rio Grande do Sul lidera na produção do grão orgânico, concentrada na Região Metropolitana de Porto Alegre. São 600 famílias que cultivam em 5 mil hectares.
Outra frente de busca de mercado são as feiras de rua de hortigranjeiros nos meios urbanos. A Coopan está no comitê das feiras de Porto Alegre, que soma 40 locais. Rubenich lembra que o preço é mais competitivo que no supermercado, além da qualidade, devido a práticas que entendem ser menos nocivas por não incluir agrotóxicos. "Quanto mais conseguirmos fazer a comercialização direta, mais o consumidor vai conhecer nossos produtos e eliminamos atravessadores", conclui. 
O pavilhão em Esteio é um bom exemplo, de espaço e relação com o público. Mirian observa que as pessoas vão à feira só para ir ao pavilhão. "Muitos voltam no ano seguinte e comentam que gostaram do produto. Isso é muito legal." O evento abre portas para outros pontos de venda. O segmento investe em tecnologias, como a embalagem a vácuo, que só foi possível com a união das 29 famílias da Coopan. "Só o equipamento custou mais de R$ 1 milhão", informa Rubenich.
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