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Economia

- Publicada em 28 de Agosto de 2017 às 18:23

Cautela antes de votações importantes na semana leva dólar a fechar em alta

Agência Estado
Em dia de agenda fraca de indicadores e de eventos, o dólar operou praticamente próximo à estabilidade, em uma sessão de giro financeiro mais ameno no mercado futuro. Ainda assim, o viés de alta prevaleceu e a moeda fechou em leve alta em meio a cautela do investidor com votações importantes nesta semana, entre elas, a do texto que cria a Taxa de Longo Prazo (TLP) e o projeto que altera as metas fiscais de 2017 a 2020.
Em dia de agenda fraca de indicadores e de eventos, o dólar operou praticamente próximo à estabilidade, em uma sessão de giro financeiro mais ameno no mercado futuro. Ainda assim, o viés de alta prevaleceu e a moeda fechou em leve alta em meio a cautela do investidor com votações importantes nesta semana, entre elas, a do texto que cria a Taxa de Longo Prazo (TLP) e o projeto que altera as metas fiscais de 2017 a 2020.
"O dólar operou praticamente estável à espera da votação dos destaques da TLP e a eventual apreciação pelo Senado. O mercado vê esse nível (R$ 3,15/R$ 3,16) como confortável no curto prazo", explicou o operador da corretora Multimoney, Cleber Alessie Machado Neto.
A Medida Provisória 777, que cria a TLP, estabelecendo uma nova taxa de juros para os empréstimos do BNDES a partir de 2018, terá os destaques remanescentes votados na Câmara dos Deputados amanhã. Além disso, o Planalto espera ainda avançar nesta semana com a discussão sobre o programa de parcelamento de débitos tributários, o Refis.
Outra votação que esteve no radar do mercado é a que altera as metas fiscais. O governo acertou com parlamentares da Comissão Mista de Orçamento (CMO) a votação do projeto de lei que muda as metas fiscais de 2017 e 2018 para amanhã na comissão.
Nos minutos finais de negociação, o dólar renovou máximas ante o real em meio a um movimento de realização de lucros, apontou um gerente de mesa de derivativos, além de uma busca por proteção antes das votações.
O operador da H.Commcor chamou a atenção para o movimento em dia de fraqueza da moeda no mundo inteiro. "Mesmo com o petróleo em queda acentuada, as moedas emergentes conseguiram avançar, com exceção do real e do peso mexicano por causa de fatores locais."
De acordo com o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues, o avanço das moedas emergentes ocorreu devido a um movimento de ajuste. "O real tinha subido bastante em relação a suas pares. Esse foi um dos motivos pelo qual a moeda brasileira não acompanhou o movimento das demais divisas emergentes, que tiveram um dia de recuperação das recentes perdas", pontuou Rodrigues.
No mercado à vista, o dólar terminou em alta de 0,30%, aos R$ 3,1641. O giro financeiro somou US$ 1,15 bilhão. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1493 (-0,17%) e, na máxima, aos R$ 3,1646 (+0,31%).
No mercado futuro, o dólar para setembro subiu 0,19%, aos R$ 3,1700. O volume financeiro movimentado somou R$ 9,35 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,1515 (-0,39%) a R$ 3,1700 (+0,19%).
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