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Economia

- Publicada em 24 de Agosto de 2017 às 08:14

Petróleo opera em baixa e se mantém dentro de faixa estreita, após alta de ontem

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo operam em baixa na manhã desta quinta-feira (24), prosseguindo dentro da mesma faixa estreita onde tem oscilado ao longo do último mês. Investidores mostram cautela sobre se o excesso de oferta no mercado está finalmente desaparecendo. O quadro foi mantido mesmo após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) sinalizar que poderia estender os cortes na produção para além do primeiro trimestre do próximo ano.
Os contratos futuros de petróleo operam em baixa na manhã desta quinta-feira (24), prosseguindo dentro da mesma faixa estreita onde tem oscilado ao longo do último mês. Investidores mostram cautela sobre se o excesso de oferta no mercado está finalmente desaparecendo. O quadro foi mantido mesmo após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) sinalizar que poderia estender os cortes na produção para além do primeiro trimestre do próximo ano.
Às 7h56min (de Brasília), o petróleo WTI para outubro caía 0,62%, a US$ 48,11 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para outubro recuava 0,53%, a US$ 52,29 o barril, na ICE.
Na quarta-feira (23), os dois contratos fecharam em alta superior a 1%, após o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) informar que houve uma queda semanal nos estoques da commodity dos Estados Unidos, a oitava consecutiva.
A S&P Global Platts afirmou que, embora o excesso de oferta global estivesse lentamente sendo controlado, como mostrado pelos estoques dos EUA, os operadores parecem estar olhando para o próximo mês, quando os estoques de petróleo em geral aumentam, diante da diminuição da demanda nas refinarias, quando unidades são desligadas para a temporada de manutenção.
Investidores monitoram ainda o furacão Harvey, que se dirige à costa do Texas, diante do risco de enchentes. Poderia ser o primeiro furacão a atingir o Texas desde que o Golfo dos EUA se tornou um grande exportador de produtos refinados de petróleo, segundo Oliver Jakob, diretor da consultoria suíça Petromatrix. "Um furacão que causasse danos à infraestrutura da refinaria do Texas teria hoje um impacto internacional muito maior que eventos anteriores relacionados ao clima tropical", comentou o analista.
Hoje, a Opep afirmou que todas as opções estão em aberto em sua reunião de 30 de novembro, inclusive a possibilidade de estender os atuais cortes na produção da commodity para além do primeiro trimestre de 2018, data inicialmente prevista.
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