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Economia

- Publicada em 24 de Agosto de 2017 às 08:12

Bolsas asiáticas mantêm padrão recente e fecham mistas pelo 4º dia consecutivo

Agência Estado
As bolsas da Ásia e do Pacífico mantiveram o padrão recente e fecharam sem direção única pelo quarto dia consecutivo nesta quinta-feira (24), em meio a renovadas preocupações com o governo Trump e à espera de importantes discursos na conferência anual do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).
As bolsas da Ásia e do Pacífico mantiveram o padrão recente e fecharam sem direção única pelo quarto dia consecutivo nesta quinta-feira (24), em meio a renovadas preocupações com o governo Trump e à espera de importantes discursos na conferência anual do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).
Ontem (23), os mercados acionários de Nova Iorque tiveram perdas generalizadas, após o presidente Donald Trump, ameaçar "fechar o governo" - ou seja, paralisar as atividades federais - caso financiamento para a construção de um muro na fronteira com o México não esteja previsto no Orçamento a ser aprovado pelo Congresso americano.
A ameaça de Trump, feita durante discurso no fim da noite de terça-feira (22), comprometeu o apetite por investimentos considerados mais arriscados, como ações.
Em Tóquio, o índice japonês Nikkei encerrou o pregão com queda de 0,42%, a 19.353,77 pontos, embora o iene tenha voltado a se enfraquecer ante o dólar durante a madrugada, fator que tenderia a ajudar o setor exportador.
Na China, o Xangai Composto recuou 0,49%, a 3.271,51 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,61%, a 1.890,48 pontos.
Investidores na Ásia e em outras partes do mundo também estão na expectativa para o simpósio do Fed, que terá início hoje em Jackson Hole (Wyoming). Amanhã, os presidentes do Fed, Janet Yellen, e do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, discursarão no evento.
Ainda que muitos analistas não acreditem que Yellen ou Draghi deem sinais significativos sobre a trajetória de suas políticas monetárias, há especulação de que o comandante do BCE poderá, por exemplo, fazer alguma espécie de "intervenção verbal" numa tentativa de enfraquecer o euro.
Alguns mercados asiáticos, no entanto, terminaram os negócios no azul. Em Hong Kong, o Hang Seng subiu 0,43%, a 27.518,60 pontos, depois de não operar ontem devido à passagem do tufão Hato. Já ações ligadas a cassinos de Macau, onde a tempestade provocou a morte de ao menos oito pessoas, caíram na bolsa de Hong Kong. Na capital sul-coreana, Seul, o Kospi avançou 0,40%, a 2.375,84 pontos, com alta marginal de 0,08% da Samsung Electronics, que ontem lançou em Nova York seu novo "phablet" Galaxy Note 8, cerca de um ano após o fracasso do Galaxy Note 7, que apresentou problemas na bateria.
O dia também foi de ganhos para o Taiex, que mostrou alta de 0,79% em Taiwan, a 10.488,96 pontos, e para o filipino PSEi, que apresentou ligeira valorização de 0,08% em Manila, a 8.004,93 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana foi impulsionada por papéis de mineradoras e o índice S&P/ASX 200 avançou 0,14%, a 5.745,50 pontos. Destacaram-se em Sydney as produtoras de minério de ferro BHP Billiton (+2,2%) e Rio Tinto (+3,1%).
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