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Economia

- Publicada em 23 de Agosto de 2017 às 19:11

Dólar cai para R$ 3,13 e bolsa tem alta de 0,67%

O dólar caiu com força ontem, fechando no patamar de R$ 3,13, depois que o governo anunciou uma série de propostas de privatizações, com destaque para o leilão de 14 aeroportos, incluindo Congonhas, e a desestatização da Casa da Moeda. A divisa americana já havia renovado mínimas horas antes, após a aprovação, em comissão mista, da criação da Taxa de Longo Prazo (TLP), que balizará os empréstimos do Bndes a partir de 2018. Entre os fatores externos que ajudaram a pressionar a moeda está a alta de mais de 1% do petróleo.
O dólar caiu com força ontem, fechando no patamar de R$ 3,13, depois que o governo anunciou uma série de propostas de privatizações, com destaque para o leilão de 14 aeroportos, incluindo Congonhas, e a desestatização da Casa da Moeda. A divisa americana já havia renovado mínimas horas antes, após a aprovação, em comissão mista, da criação da Taxa de Longo Prazo (TLP), que balizará os empréstimos do Bndes a partir de 2018. Entre os fatores externos que ajudaram a pressionar a moeda está a alta de mais de 1% do petróleo.
No mercado à vista, o dólar terminou em baixa de 0,97%, aos R$ 3,1393. O giro financeiro somou US$ 1,19 bilhão. No mercado futuro, o dólar para setembro caiu 0,71%, aos R$ 3,1460. O volume financeiro movimentado somava cerca de US$ 11,60 bilhões.
O noticiário doméstico reforçou o bom humor do mercado brasileiro de ações ontem, levando a bolsa brasileira ao seu segundo dia consecutivo de alta. A aprovação da TLP em comissão mista do Congresso e o anúncio da lista de 57 privatizações foram os pontos altos do dia, que contribuíram para restaurar boa parte do otimismo que o mercado havia perdido nos últimos meses. Mesmo depois de uma alta de 2% na véspera, o Índice Bovespa teve fôlego para sustentar a tendência, fechando com ganho de 0,67%, aos 70.477 pontos.
A percepção geral no mercado de renda variável é que o governo, ao anunciar um amplo programa de privatizações, faz uma parte importante de sua lição de casa na busca pelo ajuste fiscal. A leitura é que, com a privatização de portos, aeroportos e até a Casa da Moeda, a União tira de suas costas o peso de empresas ineficientes, abrindo espaço para ganhos diretos e indiretos. Um desses ganhos é de imagem, por transmitir sinais de maior dinamismo.
A alta do dia foi puxada principalmente pelas ações da Vale e do setor financeiro. Os papéis da mineradora chegaram a operar em queda pela manhã, sintonizados com a queda do minério de ferro no mercado chinês, mas inverteram o sinal com expectativas positivas para o mercado. Vale ON subiu 2,13%. Entre os bancos, a alta foi atribuída à menor percepção de risco do País, que estimulou o apetite por risco. Itaú Unibanco PN, ação de maior peso na carteira do Ibovespa, subiu 1,09%.
Já os papéis da Petrobras seguiram tendências opostas com alta de 0,07% na ordinária e baixa de 0,22% na preferencial. O petróleo teve alta superior a 1% nas bolsas de Nova Iorque e Londres. As bolsas de Nova Iorque, no entanto, tiveram um dia de perdas, em meio à crise institucional do governo Donald Trump.
As ações da Eletrobras, estrelas do pregão de terça-feira, passaram por um movimento de realização de lucros, já esperado depois das altas que chegaram a quase 50%. Eletrobras ON teve queda de 11,04% e Eletrobras ON recuou 9,13%. O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) aprovou a venda da estatal do setor elétrico, mas a operação ainda não tem cronograma detalhado.
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