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Economia

- Publicada em 23 de Agosto de 2017 às 18:57

Setor de serviços discute risco de alta de impostos

Preocupados com a constante ameaça da Receita Federal em alterar os regimes do PIS/Cofins para as empresas de serviços, representantes de segmentos desse setor se encontraram ontem com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A mudança causaria um acréscimo nas alíquotas do tributo pagas pelo setor.
Preocupados com a constante ameaça da Receita Federal em alterar os regimes do PIS/Cofins para as empresas de serviços, representantes de segmentos desse setor se encontraram ontem com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A mudança causaria um acréscimo nas alíquotas do tributo pagas pelo setor.
As empresas de serviços pagam uma alíquota de PIS/Cofins de 3,65% sobre o faturamento, no chamado "regime cumulativo".Já outros setores, como indústria e comércio, têm uma alíquota de PIS/Cofins de 9,25% sobre o faturamento, mas, como estão no "regime não cumulativo", podem abater desse percentual todos os impostos já cobrados na cadeia de insumos e matérias-primas de seus produtos. Com isso, a alíquota real paga por esses setores acaba ficando também entre 3% e 4%.
Desde 2015, porém, o Fisco vem defendendo uma simplificação do sistema, passando também o setor de serviços para o modelo com alíquota mais alta. O problema é que tratam-se de setores cujos maiores custos estão na mão de obra, e não na compra de matérias-primas. Com isso, não haveria muita margem para abatimento na alíquota que, na prática, saltaria dos atuais 3,65% para valores que ficariam entre 8% a 9%.
Pelas estimativas do presidente da Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse), João Diniz, a mudança de regime do PIS/Cofins pode causar até 2 milhões de demissões nas empresas do setor.
 
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