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Economia

- Publicada em 22 de Agosto de 2017 às 21:47

Maggi deve propor cota para a importação de lácteos uruguaios

O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) deverá tratar, em encontro, em São Paulo, na próxima semana, com o ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai, Tabaré Aguerre, da preocupação de produtores de leite com as importações desse produto uruguaio. O ministro deverá propor um acordo de cota, a exemplo do que já está em vigor com a Argentina.
O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) deverá tratar, em encontro, em São Paulo, na próxima semana, com o ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai, Tabaré Aguerre, da preocupação de produtores de leite com as importações desse produto uruguaio. O ministro deverá propor um acordo de cota, a exemplo do que já está em vigor com a Argentina.
Maggi recebeu ontem, de representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), sugestões de medidas que poderão inibir o volume de importação de leite uruguaio, que estaria desequilibrando os preços no Brasil. Uma das propostas recebidas pelo ministro é de alterar a Instrução Normativa nº 11/1999, proibindo a compra para programas governamentais de produto lácteo não embalado no estabelecimento de origem, além da exigência da redução do período de validade em prateleira quando internalizado.
De acordo com a OCB, o Brasil foi destino de 86% do leite uruguaio em pó desnatado e 72% do integral, em 2017. Nos primeiros seis meses deste ano, já foram importadas 41.811 toneladas de leite em pó do país. A tarifa zero em vigor e a ausência de uma negociação de cota, tem desagradado a produtores nacionais.
Maggi recebeu apelos do governador gaúcho José Ivo Sartori e da senadora Ana Amélia (PP/RS), entre outras autoridades para interceder junto ao governo do Uruguai. "A segunda maior bacia leiteira do Brasil está no nosso Estado. São 4,6 bilhões de litros produzidos por ano, em mais de 100 mil propriedades em 467 municípios. Muitas famílias têm nessa vocação a sua única forma de se sustentar. Precisamos encontrar alternativas para preservar o setor", disse Sartori.
 
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