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Economia

- Publicada em 21 de Agosto de 2017 às 14:14

Bolsas da Europa fecham em queda, com petróleo, Coreia do Norte e Washington

Estadão Conteúdo
Os mercados acionários europeus fecharam em baixa nesta segunda-feira (21), com os investidores digerindo uma renovada tensão entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, além do noticiário corporativo. A forte queda nos preços do petróleo também contribuiu com o movimento baixista visto em solo europeu, assim como a crise que envolve o governo do presidente americano, Donald Trump.
Os mercados acionários europeus fecharam em baixa nesta segunda-feira (21), com os investidores digerindo uma renovada tensão entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, além do noticiário corporativo. A forte queda nos preços do petróleo também contribuiu com o movimento baixista visto em solo europeu, assim como a crise que envolve o governo do presidente americano, Donald Trump.
O índice Stoxx-600 fechou em queda de 0,47% (-1,75 ponto), aos 372,45 pontos.
Uma possível nova escalada de tensões entre Washington e Pyongyang esteve, novamente, no radar dos investidores. EUA e Coreia do Sul iniciaram exercícios militares anuais de tropas americanas e sul-coreanas, os quais devem continuar até o fim deste mês. O movimento atraiu a resposta da Coreia do Norte, com o regime de Kim Jong-un dizendo que esse era um "comportamento irresponsável" e que os exercícios "levam a situação a uma fase incontrolável de guerra nuclear".
Além disso, o petróleo voltou ao noticiário, com uma forte queda nos preços nesta segunda-feira. Em um movimento de realização de lucros, após a forte alta vista nas últimas semanas, os preços da commodity recuaram, mesmo após notícias que poderiam proporcionar um movimento contrário, como a interrupção das operações no maior campo de petróleo da Líbia e a projeção da consultoria Petro-Logistics de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reduzirá sua produção em agosto. Nesta segunda-feira, o cartel realiza uma reunião técnica em Viena.
O pano de fundo das negociações ainda teve a crise envolvendo o governo Trump. Na sexta-feira, o então estrategista-chefe da Casa Branca, Steve Bannon, foi demitido - o que gerou um momento de alívio para os mercados. No entanto, as dúvidas quanto à aprovação de reformas em Washington continua no radar, com os mercados céticos em relação a uma aprovação ainda neste ano de reformas, como a tributária e a de infraestrutura.
Em Londres, o índice FTSE-100 fechou em queda de 0,07%, aos 7.318,88 pontos. Os papéis da Royal Dutch Shell recuaram 0,24% e os do Barclays cederam 1,23%. Mineradoras, no entanto, acompanharam a alta dos preços de metais básicos, e avançaram: a Antofagasta subiu 1,17% e a Rio Tinto ganhou 0,76%.
O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, fechou em baixa de 0,82%, aos 12.065,99 pontos. A E.ON acompanhou os preços do petróleo e perdeu 2,28%, enquanto o Deutsche Bank caiu 2,41% e o Commerzbank recuou 1,55%.
Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,52%, aos 5.087,59 pontos. Entre as instituições financeiras francesas, o Crédit Agricole caiu 1,50%, o BNP Paribas recuou 1,99% e o Société Générale fechou em baixa de 1,78%.
Em Milão, bancos contribuíram para a queda de 0,28% do índice FTSE-Mib, que encerrou aos 21.752,80 pontos. O Intesa Sanpaolo recuou 0,69%, o Banco BPM perdeu 1,39% e o Unicredit cedeu 1,06%.
O índice Ibex-35, da Bolsa de Madri, fechou em queda de 0,25%, aos 10.360,20 pontos; já em Lisboa, o índice PSI-20 teve baixa de 0,37%, aos 5.166,77 pontos.
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