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Economia

- Publicada em 17 de Agosto de 2017 às 18:36

Aversão ao risco cresce após atentado em Barcelona e juros fecham em alta

Agência Estado
Os juros futuros fecharam em alta firme a sessão regular desta quinta-feira (17), tendo renovado máximas ao longo da tarde, refletindo a piora da aversão ao risco após a notícia do atentado terrorista em Barcelona, que deixou ao menos 13 mortos e 50 feridos até o momento. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 (252.705 contratos) fechou em 8,13%, de 8,05% no ajuste de ontem; a taxa do DI para janeiro de 2020 (195.505 contratos) subiu de 8,78% para 8,91%; a taxa do DI para janeiro de 2021 (291.250 contratos) encerrou a 9,52%, de 9,37%.
Os juros futuros fecharam em alta firme a sessão regular desta quinta-feira (17), tendo renovado máximas ao longo da tarde, refletindo a piora da aversão ao risco após a notícia do atentado terrorista em Barcelona, que deixou ao menos 13 mortos e 50 feridos até o momento. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 (252.705 contratos) fechou em 8,13%, de 8,05% no ajuste de ontem; a taxa do DI para janeiro de 2020 (195.505 contratos) subiu de 8,78% para 8,91%; a taxa do DI para janeiro de 2021 (291.250 contratos) encerrou a 9,52%, de 9,37%.
Perto do meio-dia (horário no Brasil), em Barcelona, uma van atropelou dezenas de pessoas nas Ramblas e, na medida em que a polícia confirmou que se tratava de um ato terrorista, houve piora no desempenho de ativos de risco, como ações, moedas e títulos de economias emergentes, no clássico movimento de fuga para a liquidez. O Estado Islâmico assumiu a autoria do ataque.
As taxas futuras no Brasil já subiam desde a parte da manhã, acompanhando o avanço do dólar e a cautela no exterior, em meio às dúvidas sobre a governabilidade do presidente dos EUA, Donald Trump, depois de vários empresários terem abandonado dois conselhos consultivos formados pelo presidente. Havia ainda rumores de que Gary Cohn, diretor do Conselho Econômico Nacional do governo do presidente, teria pedido demissão, que foram desmentidos pela Casa Branca, segundo fontes de agências internacionais.
Internamente, o leilão de títulos prefixados e o desconforto com o quadro fiscal também pesaram. Depois da piora nas previsões de déficit primário anunciadas pelo governo para os próximos anos, cresceu a percepção da importância da aprovação da reforma da Previdência - destacada pela agência Standard & Poor's - e da Taxa de Longo Prazo (TLP). Mas o mercado teme que o presidente Michel Temer já tenha esgotado seu capital político para negociar com os parlamentares para barrar a denúncia apresentada contra ele na Câmara.
Já o Tesouro vendeu integralmente os lotes de 8,5 milhões de LTN e de 2 milhões de NTN-F em leilões realizados no final da manhã e que costumam pressionar os juros, em razão das operações de proteção dos investidores contra o risco prefixados.
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