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Economia

- Publicada em 17 de Agosto de 2017 às 17:45

Melhoramento genético auxilia na qualidade e na ampliação da fruticultura do País

Maria do Carmo se dedica a cultivares na Embrapa Clima Temperado

Maria do Carmo se dedica a cultivares na Embrapa Clima Temperado


Rodrigo Franzon/Rodrigo Franzon/Divulgação/JC
O Rio Grande do Sul é o maior produtor de pêssegos do Brasil. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Estado concentra cerca de 57% do plantio de pessegueiros. No Estado, está também o maior núcleo de pesquisas da fruticultura. A Embrapa Clima Temperado, em Pelotas, se dedica ao desenvolvimento de tecnologias para os agroecossistemas do Sul do País.
O Rio Grande do Sul é o maior produtor de pêssegos do Brasil. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Estado concentra cerca de 57% do plantio de pessegueiros. No Estado, está também o maior núcleo de pesquisas da fruticultura. A Embrapa Clima Temperado, em Pelotas, se dedica ao desenvolvimento de tecnologias para os agroecossistemas do Sul do País.
A frente do setor de pesquisas está Maria do Carmo Bassols Raseira. Desde que se formou em Agronomia pela Universidade Federal de Pelotas, no ano de 1968, a pesquisadora se dedica ao melhoramento vegetal. Com mestrado em fruticultura pela Universidade de Arkansas, nos Estados Unidos e doutorado em Ciência Vegetal pela mesma universidade, Maria do Carmo comanda a equipe de pesquisa da Embrapa Clima Temperado formada por seis pessoas.
O grupo, se dedica ao melhoramento genético na cultura do pessegueiro. São realizados cruzamentos entre materiais genéticos que se complementam com características de qualidade. A partir disso, cultivares são feitos com adaptação às condições climáticas de diferentes regiões persícolas do País.
Atualmente, é prioridade da equipe ampliar a qualidade das frutas colhidas nos extremos das safras. Isso porque, é grande a concentração de materiais que cresçam entre novembro/dezembro. Ou seja, as frutas colhidas no período inicial (outubro) tendem a ser mais amargas, já que florescem em um período frio. O mesmo acontece com as frutas do final da colheita (janeiro) essas por sua vez sofrem com a alta incidência de fungos, por enfrentar grandes períodos chuvosos.
Segundo a pesquisadora, a parceria com especialistas de outros estados é fundamental para desenvolver esses materiais. A central de estudos está localizada em Pelotas, porém, a Embrapa possui uma rede de unidades de observação, ao todo, existem 25 pontos espalhados entre os estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. Nesses locais, os materiais genéticos são expostos para verificar sua adaptação à chuva. Além dos pesquisadores, a Embrapa conta com o auxílio de produtores locais.
A unidade também se dedica a outras variedades de pêssegos, como nectarinas, uma fruta pouco comum no Brasil, isso porque, as sementes são importadas, o que resulta em uma fruta mais ácida.
Homenageados em 2017
PRÊMIO ESPECIAL
Luiz Carlos Federizzi - Ufrgs
CADEIAS DE PRODUÇÃO E ALTERNATIVAS AGROPECUÁRIAS
Aproccima
Geovano Parcianello - Irga
Jorge Tonietto - Embrapa
INOVAÇÃO, TECNOLOGIA RURAL E EMPREENDEDORISMO
Julio Otavio Jardim Barcellos - Ufrgs
SIA - Serviço de Inteligência em Agronegócio
Homero Bergamaschi - Ufrgs
Maria do Carmo Bassols Raseira - Embrapa
Antonio Folgiarini de Rosso - Irga
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
Cimélio Bayer - Ufrgs
Alianza del Pastizal - BirdLife International
Flávia Fontana Fernandes - UFPel
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