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Economia

- Publicada em 16 de Agosto de 2017 às 15:19

Bolsas da Europa fecham em alta com menor tensão geopolítica e dados

Agência Estado
Os mercados acionários europeus fecharam em alta nesta quarta-feira (16) ainda refletindo uma percepção de menor cautela com a geopolítica e atentos a dados positivos divulgados pela manhã. A ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) também esteve no radar dos investidores, embora o documento fosse divulgado apenas depois do fechamento no continente.
Os mercados acionários europeus fecharam em alta nesta quarta-feira (16) ainda refletindo uma percepção de menor cautela com a geopolítica e atentos a dados positivos divulgados pela manhã. A ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) também esteve no radar dos investidores, embora o documento fosse divulgado apenas depois do fechamento no continente.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,70% (+2,65 pontos), aos 379,15 pontos.
Na manhã desta quarta-feira, a Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia, anunciou que a economia da zona do euro cresceu mais do que o inicialmente estimado na comparação anual do segundo trimestre. No período, o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro expandiu 2,2% ante o mesmo período do ano passado, e não 2,1% como calculado no início do mês. O avanço anualizado do PIB também sofreu revisão para cima no período, de 2,3% para 2,5%. A estimativa dos analistas era de que a agência manteria os cálculos originais.
Na Itália, o PIB também apresentou um desempenho mais robusto do que o previsto. De abril a junho, a atividade italiana subiu 0,4% ante os três meses anteriores, além de registrar ganho de 1,5% na comparação anual. As estimativas de analistas eram de 0,3% e 1,4%, respectivamente.
No Reino Unido, a taxa de desemprego caiu para 4,4% no trimestre até junho, de 4,5% no período de três meses encerrado em maio. Esse é o menor nível de desemprego do país desde 1975, o que surpreendeu economistas, que previam estabilidade. Ainda em solo britânico, chama atenção a nova etapa de negociações com a União Europeia sobre o Brexit, o processo de saída do país do bloco único. Nesta quarta-feira, o Reino Unido reforçou que não deseja uma fronteira física entre a República da Irlanda e a Irlanda do Norte após o divórcio. Os dois países dividem a mesma ilha, mas o primeiro é integrante do bloco europeu, enquanto o segundo faz parte do Reino Unido.
Em Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,67%, aos 7.433,03 pontos. As mineradoras se destacaram: Anglo American e Antofagasta avançaram 3,62% e 2,99%, respectivamente. Entre os bancos, Lloyds caiu 0,37% e Barclays subiu 0,15%, enquanto a petroleira BP avançou 0,30%.
Na bolsa de Frankfurt, o índice DAX teve ganho de 0,71%, a 12.263,86 pontos. Entre os papéis mais negociados, E.ON subiu 0,65%, no setor de energia, e Commerzbank avançou 0,22%, enquanto RWE avançou 2,88%, mas Deutsche Telekom caiu 0,51%.
O índice CAC-40, da bolsa de Paris, avançou 0,71%, a 5.176,61 pontos. Crédit Agricole subiu 0,59% e AXA teve ganho de 0,64%, enquanto Air France-KLM subiu 0,39%.
Na bolsa de Milão, o índice FTSE-MIB fechou em alta de 1,21%, em 21.984,85 pontos. Os bancos da Itália subiram: Intesa Sanpaolo, Banco BPM e UniCredit avançaram 2,16%, 0,55% e 1,52%, respectivamente.
Em Madri, o índice IBEX-35 fechou em alta de 0,60%, em 10.544,30 pontos. Entre as ações em foco, Santander avançou 0,59% e BBVA, 0,33%, mas Telefónica caiu 0,03%.
Na bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 subiu 0,31%, a 5.259,68 pontos. Banco Comercial Português caiu 0,46%, mas Altri e Jerónimo Martins avançaram 0,48% e 1,44%, respectivamente. 
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