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Economia

- Publicada em 15 de Agosto de 2017 às 22:16

CEEE intensifica caça aos 'gatos' para reduzir perdas e melhorar serviços

A Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) iniciou ontem campanha publicitária com o objetivo de alertar a população sobre os perigos e as consequências do furto de energia elétrica. A ação é crime qualificado inafiançável previsto no Código Penal e gera prejuízo de R$ 200 milhões por ano à companhia. Com o slogan "Fez gato, pagou o pato", a campanha se estende até dezembro, destacando que a prática de roubo de energia pode resultar em até oito anos de prisão para o responsável pela unidade consumidora.
A Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) iniciou ontem campanha publicitária com o objetivo de alertar a população sobre os perigos e as consequências do furto de energia elétrica. A ação é crime qualificado inafiançável previsto no Código Penal e gera prejuízo de R$ 200 milhões por ano à companhia. Com o slogan "Fez gato, pagou o pato", a campanha se estende até dezembro, destacando que a prática de roubo de energia pode resultar em até oito anos de prisão para o responsável pela unidade consumidora.
A campanha abrangerá os 72 municípios atendidos pela CEEE-D e propõe-se a alcançar 80% do mercado, formado por 1,6 milhão de consumidores. Conforme o diretor de distribuição do Grupo CEEE, Júlio Hofer, o programa visa reverter uma situação grave, responsável por danos financeiros significativos à companhia e que acabam trazendo reflexos diretos à qualidade dos serviços. "Fraude de energia elétrica é um problema que prejudica a qualidade da energia e dos serviços prestados a todos aqueles que pagam regularmente as suas contas. No final, todos perdem, e os custos desses malfeitos são divididos de forma geral, pois parte das perdas entra na composição tarifária da concessionária", explica.
O presidente do Grupo CEEE, Paulo de Tarso Pinheiro Machado, alerta para outras consequências da fraude de energia, como riscos de incêndios, choques elétricos e até mortes. A companhia deixou de faturar, só no ano passado, cerca de 750.942 MWh (megawatts-hora). "Caso essa energia, suficiente para abastecer a cidade de Porto Alegre por dois meses, tivesse sido faturada, haveria condições da empresa ampliar sua capacidade de investimento, melhorar a qualidade da energia e a eficácia dos serviços à totalidade dos nossos clientes", diz.
O hotsite www.fezgatopagouopato.com.br irá centralizar todas as informações sobre a campanha, orientar sobre como fazer a regularização e como denunciar o roubo de energia de forma anônima.
 
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