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Economia

- Publicada em 13 de Agosto de 2017 às 19:07

Plataformas ajudam a buscar investimentos em renda fixa

Mesmo em tempos de juros em queda, com a perda de fôlego da inflação, a renda fixa segue sendo uma boa opção para investimentos - mas é preciso um esforço maior para garimpar e comparar opções. Nessa tarefa, aplicativos e plataformas gratuitas na internet ajudam o investidor a analisar desde o que está disponível na prateleira de bancos e corretoras até a própria solidez da instituição em que se pretende aplicar os recursos.
Mesmo em tempos de juros em queda, com a perda de fôlego da inflação, a renda fixa segue sendo uma boa opção para investimentos - mas é preciso um esforço maior para garimpar e comparar opções. Nessa tarefa, aplicativos e plataformas gratuitas na internet ajudam o investidor a analisar desde o que está disponível na prateleira de bancos e corretoras até a própria solidez da instituição em que se pretende aplicar os recursos.
A proliferação dessas plataformas ajuda a democratizar o investimento em renda fixa e torna o mercado mais transparente. "O investidor consegue comparar rentabilidades sem ir ao banco e pode escolher de maneira mais fácil uma aplicação de acordo com seu perfil", diz o professor de Finanças da Fecap, Joelson Sampaio. Ele destaca, porém, que nem sempre é possível encontrar alguns dos produtos mostrados pelos aplicativos.
Um deles é o Renda Fixa, que mostra títulos privados (CDBs, LCIs, LCAs, entre outros) de 18 instituições financeiras, além do Tesouro Direto. É possível comparar aplicação mínima, prazos e taxas oferecidas, além de fazer projeções sobre rendimentos futuros. Em breve, a plataforma também vai oferecer o redirecionamento para cinco bancos e corretoras parceiras, facilitando a abertura de contas e a movimentação financeira dos usuários. "Trabalhei por 15 anos prestando serviços para bancos e nunca encontrei um site onde eu pudesse ver tudo o que era oferecido no mercado", diz o desenvolvedor de software Francis Wagner, que criou o Renda Fixa em 2015. Hoje, a plataforma tem 65 mil acessos por mês e já foi baixada em celulares 220 mil vezes.
Plataformas semelhantes, Jurus e Yubb também permitem consulta a títulos públicos e privados no mercado, bem como suas taxas, prazos e valores mínimos para aplicação. As ferramentas mostram quais títulos podem ou não ser vendidos antes do vencimento e em quais circunstâncias: liquidez diária, resgate permitido após período de carência ou papéis sem liquidez. Também apontam a incidência ou não do Imposto de Renda e quais são as alíquotas para cada prazo de aplicação.
Já o site Banco Data replica e organiza informações entregues por instituições financeiras ao Banco Central (BC). Lançado em 2016, permite visualizar balanços e comparar números de cerca de 300 bancos e corretoras. É possível buscar informações também sobre instituições menores e mais jovens.
Para fundos, as fintechs Magnetis e Vérios possuem ferramentas online que mostram o desempenho histórico dessas aplicações. É possível ver a rentabilidade e comparar o desempenho de um ou mais fundos com o CDI, taxa que baliza aplicações conservadoras, e o Ibovespa. Também é possível ver critérios mais complexos, como volatilidade e relação entre risco e retorno.
O BC tem em seu site ferramentas que permitem calcular o valor futuro de aplicações e corrigi-las de acordo com índices de inflação. AB3, por sua vez, permite calcular aplicações indexadas ao CDI. É possível também checar se títulos privados estão registrados no nome do investidor em www.cetipmeusinvestimentos.com.br.
 
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