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Economia

- Publicada em 13 de Agosto de 2017 às 17:54

Para Ana Amélia, governo sabe que não há espaço para aumentar o IR

De acordo com Ana Amélia Lemos, ideal é que reforma da Previdência seja discutida apenas em 2019

De acordo com Ana Amélia Lemos, ideal é que reforma da Previdência seja discutida apenas em 2019


MARCO QUINTANA/MARCO QUINTANA/JC
Trazida à tona - e depois negada - pelo presidente Michel Temer na semana passada, a proposta de criação de novas alíquotas do Imposto de Renda (IR) para taxar mais quem recebe salários maiores não deve ganhar corpo. É o que avalia a senadora Ana Amélia Lemos (PP), que classifica a proposta como "absurda". "O governo já sabe que não há mais espaço para propor qualquer tipo de aumento de carga tributária", afirmou a senadora durante a gravação do programa Politiquim, veiculado no site e nas redes sociais do Jornal do Comércio. A senadora visitou o JC, onde foi recebida pelo diretor-presidente, Mércio Tumelero.
Trazida à tona - e depois negada - pelo presidente Michel Temer na semana passada, a proposta de criação de novas alíquotas do Imposto de Renda (IR) para taxar mais quem recebe salários maiores não deve ganhar corpo. É o que avalia a senadora Ana Amélia Lemos (PP), que classifica a proposta como "absurda". "O governo já sabe que não há mais espaço para propor qualquer tipo de aumento de carga tributária", afirmou a senadora durante a gravação do programa Politiquim, veiculado no site e nas redes sociais do Jornal do Comércio. A senadora visitou o JC, onde foi recebida pelo diretor-presidente, Mércio Tumelero.
Autora do Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 02/2014, que propõe a vinculação da correção da tabela do IR ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), Ana Amélia ressalta a falta de ação do governo nessa ponta como outro agravante para um possível aumento das alíquotas. "Como que um governo que não reajusta a tabela, e com isso reduz o poder aquisitivo do assalariado e de quem paga imposto, vai ter direito de aumentar ainda mais a carga tributária?", indaga. Estima-se que, nos últimos 20 anos, a defasagem da tabela já chegue a 83% em relação à inflação.
Ana Amélia afirma ser evidente que o governo, em situação de déficit público elevado (o Planalto deve anunciar hoje a revisão da meta fiscal para um déficit de R$ 159 bilhões neste ano), precise fazer receita, mas defende que a atuação seja feita no lado das despesas. "De onde vai tirar? Não sei, mas ele tem espaço para isso", argumenta a senadora.
Já em relação à reforma da Previdência, Ana Amélia considera que o ideal é que seja discutida apenas em 2019, já com um novo governo eleito. "Com um presidente que não foi eleito, que está lá sem a legitimidade necessária para fazer uma reforma com esse alcance social, penso que é melhor esperar", afirma a senadora.
Ana Amélia avalia que o governo atual perdeu a "guerra da comunicação" quanto ao tema, não tendo conseguido explicar à sociedade a proposta, a sua urgência, e nem passado a situação atual do sistema de maneira confiável. "As pessoas estão perturbadas, acham que a reforma vai atrapalhar suas vidas, é não é isso, é uma necessidade", analisa.
 
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