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Economia

- Publicada em 11 de Agosto de 2017 às 19:03

Dólar tem queda ante moedas principais, após dado fraco de inflação nos EUA

Agência Estado
O dólar ampliou as perdas ante outras moedas fortes nesta sexta-feira (11), após dados de inflação mais fracos do que o esperado diluírem as expectativas de novas elevações nas taxas de juros nos Estados Unidos neste ano.
O dólar ampliou as perdas ante outras moedas fortes nesta sexta-feira (11), após dados de inflação mais fracos do que o esperado diluírem as expectativas de novas elevações nas taxas de juros nos Estados Unidos neste ano.
No fim da tarde em Nova Iorque, o dólar caía para 109,05 ienes e o euro subia para US$ 1,1827.
A busca por outras moedas fortes, como o euro e o iene na comparação com o dólar, ganhou novo impulso depois que o Departamento do Trabalho dos EUA informou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país subiu 0,1% em julho na comparação com o mês anterior, abaixo da alta de 0,2%, que era esperada por economistas consultados pelo Wall Street Journal.
Reforçando o impacto do dado, o presidente da unidade de Dallas do Fed, Robert Kaplan, disse que queria ver mais evidências de que a inflação está no caminho para atingir a meta de 2% antes de elevar os juros pela terceira vez neste ano. Kaplan havia dito anteriormente que sua previsão anterior era de três elevações neste ano, em linha com a previsão mediana dos dirigentes do banco central americano.
O indicador de preços desta sexta-feira foi o mais recente em uma série de leituras de inflação branda que surpreenderam investidores, os quais, no início do ano, apostavam em um crescimento econômico e da inflação nos EUA ao longo dos meses. Segundo os futuros dos Fed funds, compilados pelo CME Group, a possibilidade de uma alta em dezembro passou de 43,1% ontem para 35,9% no fim desta tarde.
Enquanto isso, o risco geopolítico, após ameaças entre os EUA e a Coreia do Norte, continuou no radar, com o dólar caindo a 0,9616 franco suíço. "Não houve nenhuma tentativa aparente da Coreia do Norte ou dos EUA para aliviar os floreios retóricos que tornaram os investidores globais apreensivos", escreveram analistas do Brown Brothers Harriman (BBH), em relatório. "Os participantes do mercado provavelmente permanecerão preocupados com os desenvolvimentos geopolíticos no fim de semana", disseram.
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