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Economia

- Publicada em 10 de Agosto de 2017 às 17:49

Juros futuros fecham em alta com aumento da aversão ao risco geopolítico

Estadão Conteúdo
Os juros futuros encerraram mais uma vez em alta, pressionados principalmente pelo aumento da aversão ao risco no exterior, que empurra para cima o dólar ante divisas de economias emergentes e o risco Brasil, e para baixo os rendimentos dos títulos do governo norte-americano, que estão renovando mínimas. O pano de fundo segue sendo a tensão geopolítica envolvendo a Coreia do Norte e os EUA. Internamente, a questão fiscal também continua gerando ruídos no mercado.
Os juros futuros encerraram mais uma vez em alta, pressionados principalmente pelo aumento da aversão ao risco no exterior, que empurra para cima o dólar ante divisas de economias emergentes e o risco Brasil, e para baixo os rendimentos dos títulos do governo norte-americano, que estão renovando mínimas. O pano de fundo segue sendo a tensão geopolítica envolvendo a Coreia do Norte e os EUA. Internamente, a questão fiscal também continua gerando ruídos no mercado.
No fim da sessão regular, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 (125.885 contratos) fechou em 8,180%, de 8,170% no ajuste de quarta-feira; a taxa do DI para janeiro de 2019 (256.490 contratos) subiu de 8,07% para 8,10%; e a taxa do DI para janeiro de 2021 (235.520 contratos) encerrou na máxima de 9,43%, de 9,33% quarta no ajuste. Também terminou com taxa na máxima o DI para janeiro de 2023 (55.465 contratos), a 10,03%, de 9,92%.
O dólar renovou máximas na última hora, chegando a R$ 3,1713, mas às 16h34 era cotado em R$ 3,1693 (+0,52%) no segmento à vista. A taxa da T-Note de dez anos estava em 2,203%, após bater a mínima de 2,202%, do nível de 2,248% na quarta. O risco Brasil medido pelos contratos de Credit Swap Default (CDS, na sigla em inglês) de cinco anos avançava 3%, para 205 pontos, de 199 pontos na quarta.
"O que explica o movimento do DI hoje é uma combinação de fatores domésticos e externos, com predominância do externo", disse o estrategista da CA Indosuez Brasil, Vladimir Caramaschi. Nos últimos dias, os governos norte-coreano e americano vêm trocando ameaças em torno de possíveis ataques nucleares.
Nesta tarde, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que talvez o alerta de "fogo e fúria" que lançou para a Coreia do Norte há dois dias "não tenha sido forte o suficiente", em mais um embate retórico com o país asiático. O regime norte-coreano havia anunciado que irá estudar cuidadosamente a possibilidade de um ataque com míssil a uma base militar dos EUA no território americano de Guam.
Internamente, havia expectativa de anúncio ainda nesta quinta sobre a mudança das metas fiscais de 2017 e 2018, uma vez que o presidente Michel Temer esteve reunido com a equipe econômica e com líderes aliados do Congresso para tratar de questões fiscais. Contudo, no período da tarde, a Fazenda divulgou nota informando que as discussões sobre a nova meta serão retomadas na próxima segunda-feira (14).
O governo deve enviar ao Congresso proposta para alterar a meta fiscal de 2017 de um déficit primário de R$ 139 bilhões para déficit de R$ 159 bilhões. A meta fiscal de 2018 deve passar de um déficit de R$ 129 bilhões para R$ 149 bilhões.
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