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Economia

- Publicada em 09 de Agosto de 2017 às 11:14

Tensão geopolítica contamina mercado de ações no Brasil e Bovespa cai

Agência Estado
A Bovespa abriu em queda nesta quarta-feira (9) alinhada à deterioração dos preços de ativos de renda variável e de moedas de economias emergentes. O principal motivo é o aumento do conflito entre EUA e Coreia do Norte, após troca de ameaças mútuas entre os dois governos.
A Bovespa abriu em queda nesta quarta-feira (9) alinhada à deterioração dos preços de ativos de renda variável e de moedas de economias emergentes. O principal motivo é o aumento do conflito entre EUA e Coreia do Norte, após troca de ameaças mútuas entre os dois governos.
"Como o Ibovespa subiu muito, tem 'gordura' para isso", afirmou um operador do mercado de ações. Em um mês até a terça-feira (8) o índice acumulava alta de 8,95% e no ano, de 12,74%. Às 10h15min, o Ibovespa recuava 0,62% aos 67.481 pontos. Pouco depois, Dow Jones e S&P500 abriram em queda e, às 10h36min, recuavam 0,19% e 0,30%, respectivamente.
Sobre a tensão entre EUA e Coreia do Norte, os analistas da corretora Elite afirmaram que um confronto é "extremamente improvável, dado que não faz sentido nenhum o ataque inicial por alguma parte". "Pelo lado da Coreia do Norte, eles não têm absolutamente nada a ganhar e a retaliação ser certa, assim como o fim da dinastia. No caso dos Estados Unidos, um primeiro ataque significaria uma grande desaprovação internacional, como da China e, principalmente, da Coreia do Sul", diz boletim da Elite.
O fato é que a possibilidade de um confronto armado já reduz o valor de ativos de risco e eleva o valor de moedas consideradas de proteção. "O principal movimento e que comprova busca por segurança - está no Franco Suiço (CHF) e nos 'yields' de títulos de economias desenvolvidas", escreve o operador da H.Commcor Cleber Alessie Machado Neto. "No primeiro caso (CHF), temos um relevante avanço de 1,22% (...). No caso dos yields dos títulos de economias desenvolvidas, vemos recuo (...) tanto na Europa quanto nos EUA", escreveu Machado Neto.
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