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Economia

- Publicada em 09 de Agosto de 2017 às 09:51

IPCA de julho sobe 0,24%, ante queda de 0,23% em junho, revela IBGE

As famílias gastaram menos com alimentação em julho, pelo terceiro mês consecutivo

As famílias gastaram menos com alimentação em julho, pelo terceiro mês consecutivo


YASUYOSHI CHIBA/AFP/JC
Agência Estado
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou julho com alta de 0,24%, ante uma deflação de 0,23% em junho, informou nesta quarta-feira (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou julho com alta de 0,24%, ante uma deflação de 0,23% em junho, informou nesta quarta-feira (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa acumulada pela inflação no ano foi de 1,43%. No acumulado em 12 meses, o IPCA foi de 2,71%. Os técnicos do IBGE concedem entrevista coletiva ainda na manhã desta quarta-feira comentar os resultados.

Índice em 12 meses é o menor desde fevereiro de 1999, afirma IBGE

A inflação de 0,24% medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em julho fez a taxa acumulada em 12 meses recuar para o menor patamar desde fevereiro de 1999, quando estava em 2,24%. Em julho de 2016, o IPCA tinha sido de 0,52%. Como resultado, a taxa acumulada em 12 meses diminuiu de 3,00% em junho para 2,71% em julho, abaixo da meta estipulada pelo governo federal.
A taxa acumulada no ano de 2017, de 1,43%, é a mais baixa para o período de janeiro a julho da série histórica do IPCA.

Queda na alimentação do domicílio tem impacto da safra e da demanda fraca

As famílias gastaram menos com alimentação em julho, pelo terceiro mês consecutivo. O grupo Alimentação e Bebidas saiu de uma queda de 0,50% em junho para um recuo de 0,47% no último mês, segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"Tem impacto da safra, mas também tem o componente da demanda. As pessoas estão segurando mais para comprar. Alimentação é algo que a gente precisa, mas a gente acaba comprando o que precisa prioritariamente. O consumidor troca a marca da massa que ele consumia pela outra marca mais barata", explicou Fernando Gonçalves, gerente do IPCA no IBGE.
O grupo Alimentação, que responde por 25% das despesas das famílias, deu uma contribuição de -0,12 ponto porcentual para o IPCA de 0,24% de julho.
Os alimentos para consumo em casa ficaram 0,81% mais baratos, com variações que foram desde uma queda indo de 1,80% em Goiânia até aumento de 0,06% em Brasília. Já a alimentação fora de casa aumentou 0,15% no último mês, resultado de variações como a queda de 0,32% na região metropolitana do Rio de Janeiro até o aumento de 1,71% em Goiânia.
Segundo o IBGE, a maioria dos alimentos ficou mais barato na passagem de junho para julho, como a batata-inglesa (-22,73%), leite longa vida (-3,22%), frutas (-2,35%) e carnes (-1,06%). Na direção oposta, as famílias pagaram mais caro pelo tomate (16,90%) e pela cebola (11,70%).
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