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Economia

- Publicada em 08 de Agosto de 2017 às 19:13

Política de preços reduz chance de valores abaixo da paridade, afirma Parente

O presidente da Petrobras, Pedro Parente, disse ontem que a mudança de valores dos combustíveis é "fato da vida", porque trata-se de uma commodity, o petróleo, cujos preços variam todo dia.
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, disse ontem que a mudança de valores dos combustíveis é "fato da vida", porque trata-se de uma commodity, o petróleo, cujos preços variam todo dia.
"A prática dessa política por período prolongado reduzirá a chance de preços praticados abaixo da paridade", opinou. "É uma nova Petrobras, em relação à política de preços", afirmou.
O executivo também afirmou que o plano de desinvestimento da estatal não é importante só para Petrobras, e sim para o País. Como exemplo, ele citou a venda de ativos em campos terrestres, o que permitirá o investimento de terceiros em um segmento que não é expertise da Petrobras. Ele também reiterou a meta de alavancagem da estatal, de 2,5 vezes, até 2018.
A sociedade brasileira não estaria preparada para uma discussão sobre a privatização da Petrobras, afirmou o presidente da estatal. Em sua avaliação, a abertura de uma discussão como essa só atrapalharia. "Não há esse tema de discussão na agenda. A sociedade brasileira, pelo amor que sente, pela revolta que sentiu, não estaria preparada para essa discussão", avaliou Parente. "Não é porque a empresa é estatal que terá fracasso, nem porque é privada que terá sucesso", acrescentou.
O presidente da Petrobras disse que a indústria de energia enfrenta hoje um desafio que está relacionado às mudanças na sociedade e ao uso de combustíveis renováveis. Segundo ele, é possível que 100% dos estudos, até um ano atrás, mostrassem um pico de consumo de combustíveis depois 2040. Mas hoje a conjuntura mostra que pode ser antes.
O presidente da Petrobras comentou também que houve avanços importantes na governança da empresa, mas que este é apenas no início de um processo. "Ainda há muito para se fazer na Petrobras", disse, destacando que, na segunda-feira, a B3 aceitou a petroleira no Programa Destaque em Governança de Estatais. Ele lembrou ainda que cargos de liderança na empresa eram escolhidos sem processo seletivo, ao passo que hoje há uma seleção transparente. "Nossos executivos são escolhidos com base em experiência e mérito", disse.
Parente afirmou que a empresa já progrediu muito em termos de governança corporativa, apesar de ainda haver mais a ser feito. Segundo ele, há um ano, apenas 6% dos analistas recomendavam compra de ações da Petrobras, e hoje esse percentual é de 75%. A respeito do avanço das finanças da empresa, o executivo lembrou que a margem Ebitda no último trimestre de 2016 foi superior a 30%, o que não seria um patamar ruim.
 
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