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Logística

- Publicada em 08 de Agosto de 2017 às 18:16

Governo federal analisa abertura de capital da Infraero

Em 2017, companhia deve ter lucro de R$ 400 milhões, disse Quintella

Em 2017, companhia deve ter lucro de R$ 400 milhões, disse Quintella


ANTÔNIO CRUZ/ANTÔNIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL/DIVULGAÇÃO/JC
O governo estuda a abertura de capital da Infraero, disse ontem o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella Lessa, durante reunião na Comissão de Infraestrutura do Senado. "A ideia é dar à Infraero condições para ser sustentável", comentou. Ele não descartou a hipótese de vender mais de 50% da empresa. Neste caso, comentou, ela ganhará mais flexibilidade administrativa, pois suas compras não terão mais de seguir a Lei nº 8.666, que trata das licitações no setor público. A ideia, com a abertura de capital, é melhorar a gestão da empresa e aumentar o uso da tecnologia.
O governo estuda a abertura de capital da Infraero, disse ontem o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella Lessa, durante reunião na Comissão de Infraestrutura do Senado. "A ideia é dar à Infraero condições para ser sustentável", comentou. Ele não descartou a hipótese de vender mais de 50% da empresa. Neste caso, comentou, ela ganhará mais flexibilidade administrativa, pois suas compras não terão mais de seguir a Lei nº 8.666, que trata das licitações no setor público. A ideia, com a abertura de capital, é melhorar a gestão da empresa e aumentar o uso da tecnologia.
O ministro afirmou que o governo jamais anunciou a privatização total da Infraero e que, pelo contrário, o plano é recuperá-la. Neste ano, disse Quintella, a estatal deverá ter lucro de R$ 400 milhões, depois de amargar prejuízos da ordem de R$ 3 bilhões anuais entre 2013 e 2015 e um prejuízo já um pouco menor, de R$ 750 milhões, no ano passado. A virada foi resultado de diversas medidas, entre elas um perdão de dívida de R$ 1,8 bilhão que a estatal tinha com o Tesouro referente ao Ataero e a transferência, diretamente ao caixa da empresa, de 30% da arrecadação dessa taxa.

Mais três lotes de aeroportos poderão ser concedidos

O governo vai analisar a inclusão de três lotes de aeroportos para concessão na próxima reunião do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), marcada para o próximo dia 23, informou ontem o ministro Maurício Quintella. Os terminais serão oferecidos à iniciativa privada em lotes que reunirão aeroportos superavitários e deficitários.
O lote do Sudeste reunirá os aeroportos Santos Dumont (RJ), Vitória (ES) e Pampulha (MG) e outros menores: Macaé e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, e Carlos Prates, em Minas Gerais. Haverá um bloco no Nordeste, composto por Recife, Maceió, João Pessoa, São Luís, Teresina, Aracaju, Petrolina e Juazeiro, e um no Centro-Oeste, com Cuiabá, Sinop, Barra do Garça e Alta Floresta, todos em Mato Grosso. A inclusão do aeroporto de Viracopos para uma nova licitação ainda depende de análise jurídica sobre os procedimentos da devolução. O governo corre para editar um decreto tratando dos procedimentos para poder inscrever o aeroporto para um novo leilão.
O ministério também vai propor a inclusão no programa de concessões de um trecho rodoviário da BR-364 entre Porto Velho (RO) e Comodoro (MT) e 18 terminais portuários.